Conto: Aparente espanto de um pranto presente
Eu olhava para a janela, via uma luz amarelada entrar entre as persianas. Meu olhar logo começava a turvar-se, sentia um calafrio direto em minha espinha.
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Eu olhava para a janela, via uma luz amarelada entrar entre as persianas. Meu olhar logo começava a turvar-se, sentia um calafrio direto em minha espinha.
Essa história começou com um beijo. Um beijo simples na porta de um bar lotado em um sexta-feira quente de primavera.
Sinto sabor de desgosto e humilhação à medida que nos aproximamos do barzinho. Aceitei o convite num impulso guiado pelo sentimento de dívida que sinto por Marcos e sua família.
O sábado de Carnaval, ou de Zé pereira, como é popularmente conhecido, estava quente e seco. O vento que balançava as enormes palmeiras imperiais e o sol forte de verão brilhava soberano no eterno azul que abençoava a multidão fantasiada e enfeitada com as cores vermelha e amarela, descendo as ladeiras ao encontro do mar e do poderoso dragão que renasceria –
Ela estava nervosa. Seu pé direito não parava de mexer, seus olhos estavam bem arregalados e ela estava com a mão na boca, mordendo o canto das unhas.
De: ElePara: A minha amada Eu sempre me senti um retalho. É como não ser construído por mim mesmo e, sim, ser uma soma de tudo.
Acordo sem querer com a luz da televisão incomodando minha vista. Dormimos no meio do filme de novo, olho no relógio e são três da manhã.
Criollo cantava em seus versos que não existe amor em SP. Será? Ando por essas esquinas paulistas, vejo os muros grafitados e o barulho de buzinas que aderem ao ambiente como se fosse natural.
Unmei No Akai Ito – também conhecida como A Lenda do Fio Vermelho do Destino – se trata de uma antiga história, já contada há muito tempo.
Nesse fim de tarde, em um dos meus diálogos na editora, precisava de uma foto que retificasse – e mais do que isso, explicasse –
Eu sei que você encomendou um conto de fadas com cavalos brancos, príncipes encantados e diálogos emocionantes. Você queria aquela pessoa ali, plantada na sua janela, dirigida por John Hughes com um rádio de pilha na mão?
Era uma noite quente de verão, uma das segundas-feiras de dezembro. Quase como uma tradição, lá estavam todos, um grupo de amigos jogando futebol na quadra do bairro.