Criollo cantava em seus versos que não existe amor em SP. Será?
Ando por essas esquinas paulistas, vejo os muros grafitados e o barulho de buzinas que aderem ao ambiente como se fosse natural. Porém, no próximo farol, vejo um casal de idosos de mão dadas. Eles se olham com amor, provavelmente carregam com si uma história única. Marcada de singularidades. Ruas à frente, vejo aqueles dois garotos mostrando para todos que amor é amor e que é válido de todas as formas. Beirando a avenida Paulista, aquele casal apaixonado almoça junto e troca juras de amor.
É o momento do qual dois universos particulares se unem, junto às almas de cada um. É pureza. São arrepios que ecoam por todo o corpo. Olhares que vão de encontro e retiram disso toda aquela acepção fugaz do que o amor.
Por onde andas seu amor?
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Por Izabella Giannola
