Desfigurado de tanta necessidade, Eduardo Santos anda por rua do bairro nobre Alphaville, localizado em Barueri (São Paulo), com placa de papelão informando a sua falta de alimentação. Aparentemente em desnutrição severa, no sol castigante, o homem segue pedindo ajuda! Entenda a gravidade do problema da fome na atualidade.
A fome na atualidade
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), até 2030, será o fim da fome no mundo. Estamos a 8 anos deste acontecimento. Mas as falhas são visíveis. Seria Covid 19 a culpada? Não.
Desde antiguidade, como relata o livro mais vendido no mundo, a Bíblia Sagrada, a fome já era um problema frequente. Diante de reinos, povos riquíssimos como Egito que passou sete anos de fome, escrito em Gênesis 41, esta situação foi devastadora por conta da falta de chuva para regar a terra, A fome no reinado de Davi, relatado em 2º Samuel 21, durou três anos, por conta da matança feita por Saul e seus familiares (“seria uma antiga Rússia”) devastando a Ucrânia com mortes de populares.
Em pleno 2022, a fome continua rigorosamente castigando pessoas simples que não tem defesa ou conhecimento de seus direitos. Segundo a lei nº 14, 284, de 29 de dezembro de 2021, o programa auxilio Brasil e o programa Alimenta Brasil, define metas para taxas de pobreza no Brasil. As metas estão estabelecidas, alcançar a todos é o maior problema. Segundo pesquisa, 116,8 milhões de brasileiros não têm acesso pleno a alimentos. Eduardo é mais um na estatística de 9% da população passando fome, insegurança alimentar gravíssima.
Barueri, com o Centro de Referência de Assistência Social -CRAS, fornece ajuda aos menos favorecidos: cesta básica, enxoval para recém nascido, fraldas geriátrica, andador, bengala, cadeira de rodas e de banho e colchões mediante cadastro do cidadão em seu portal oficial. A cidade de Barueri tem em seu logo “Cidade Inteligente e Sustentável”. Com população estimada para 2022 de 279.704, segundo o IBGE.
As histórias se repetem por volta do mundo, fome, peste, guerra, em alguns lugares houve ou haverá!
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Por Lidia Mara de Lemos Madureira – Fala! Universidade Cruzeiro do Sul