Devido ao crescimento de óbitos pelo novo coronavírus, o sistema funerário do Equador, país localizado entre a Colômbia e o Peru, entrou em colapso. Após a disseminação da doença de contágio rápido, o governo está tendo dificuldades de recolher os corpos da vítimas do Covid-19, que estão permanecendo nas ruas por até dois dias.
COVID-19: Equador entra em colapso devido ao novo coronavírus
A cidade mais afetada pelo colapso foi a de Guayaquil . O governo se pronunciou na última terça-feira (31) sobre o infortúnio, anunciando que resolverá o problema da coleta de corpos, prometendo dar um enterro digno às vítimas do novo coronavírus e aos familiares que perderam seus entes queridos.
A intenção do governo é que todos, não apenas os mortos pelo Covid-19, mas todos que morrerem hoje em dia na cidade de Guayaquil tenham um enterro digno, acompanhado pelo representante da religião que professam.
Disse o vice presidente regional, Otto Sonnenholzner, em uma conferência de imprensa
O colapso também atinge o sistema de saúde, não só no Equador como em várias partes do mundo. Devido ao rápido contágio da doença, o número de contaminados cresce em demasia, impedindo que os hospitais funcionem de forma efetiva por não darem conta de uma demanda excessiva. Nesse caso, tanto os infectados pelo Covid-19 como aqueles que precisam de tratamento médico por conta de outras doenças, acabam não sendo atendidos a tempo.
Além disso, o governo do Equador também relatou que existem falecidos nos hospitais que não foram retirados pelos familiares e civis alegam, nas redes sociais, que urubus sobrevoam os hospitais devido ao forte odor dos cadáveres.
Com cadáveres nas calçadas, hospitais e necrotérios sobrecarregados com o COVID-19, o Equador acabou de pagar US$ 325 milhões a credores internacionais. Essa pessoa foi deixada no estacionamento de um hospital em Guayaquil.
Tradução do Tweet acima
O vice presidente disse a um canal de televisão do país que são relatadas até 10 mortes por dia devido ao surto do novo coronavírus. A província de Guayas, onde se localiza Guayanil, contém 70% dos infectados.
Você pode fazer de 24 a 25 processos de cremação por dia, mas o problema é que o número de mortos é muito maior. Em Guayaquil, há pelo menos 5 vezes o número de mortos do que em um mês normal.
Disse Reuters Sebástian Barahona, coordenador da Federação Nacional de Casas Funerárias.
A pandemia já se alastra por mais de 180 países. É importante respeitar o período de quarentena, lavando sempre as mãos e objetos vindos da rua.