segunda-feira, 7 outubro, 24
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Crítica: ‘Round 6’, a série da Netflix que está surpreendendo o público

Round 6, ou melhor, Squid Game, como vem sendo chamado nos Estados Unidos, é uma série sul-coreana, produzida e disponibilizada na Netflix, que chamou atenção de vários assinantes. Com sua história que mistura grandes clássicos, como Jogos Vorazes, Jogos Mortais, entre outros; a série se tornou um verdadeiro fenômeno entrando no TOP 10 de vários países, inclusive alcançando o primeiro lugar no Brasil, como uma das séries mais vistas na Netflix brasileira. 

A seguir, confira uma análise crítica de Round 6 e conheça um pouco dessa narrativa que está surpreendendo o público.

A série Round 6, uma das novas produções da Netflix, está surpreendendo.
A série Round 6, uma das novas produções da Netflix, está surpreendendo. | Foto: Montagem/Reprodução.

Crítica sobre Round 6

A trama segue, basicamente, um  jogo que recruta pessoas endividadas de Seul para jogar diversos jogos, inspirados em brincadeiras infantis, porém mortais, à medida que o jogo passa, mais pessoas vão morrendo e as emoções ficam à flor da pele.

Round 6, com certeza, é uma das maiores surpresas do ano, com sua trama eletrizante e cheia de reviravoltas, ela cativa o espectador através de plot twists inesperados e uma atmosfera misteriosa; além dos personagens centrais, que caminham na dualidade, excluindo o antiquado conceito entre bem e mal. A trama ainda consegue cativar quem assiste por sua fotografia fria e azulada, principalmente nos momentos emocionantes dos jogos, que transferem um sentimento agoniante ao espectador, fazendo-o sentir todo o desgaste mental e físico dos personagens ao lidar com a morte de tantos participantes. 

O sucesso e toda a excelência de Round 6 no ocidente mostra que, absolutamente, o audiovisual está na era da dominação oriental, com enfoque para a Coreia do Sul, que vem tirando bons proveitos após a vitória de Parasita no Oscar. Round 6 prova então, mais uma vez, que as diferenças linguísticas e culturais não são fatores que limitam o audiovisual, pressionando ainda mais a indústria hollywoodiana para reconhecer, ainda mais, esse fenômeno cultural.  

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Por João Pedro da Costa – Fala! UFPE

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