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Caso George Floyd: Mais de 1000 pessoas mortas pela polícia americana em 2019

A morte de George Floyd, homem asfixiado por um policial em ambiente publico, causou uma série de protestos intensos nos EUA. Na madrugada da última terça-feira (28), manifestantes colocaram fogo na delegacia onde trabalhava o agressor de Floyd, e milhares de pessoas foram as ruas manifestar contra o racismo, a violência policial e pedir justiça a George.

George Floyd, homem negro morto por um policial
George Floyd, homem negro morto por um policial

Caso George Floyd: homem negro morto por policial

O assassinato de Geroge Floyd também chama atenção para estatísticas preocupantes sobre mortes cometidas por policiais nos Estados Unidos. De acordo com um estudo feito pelo jornal Washington Post, 1014 pessoas foram mortas a tiros por policiais nos Estados Unidos em 2019. A pesquisa também mostra que a maioria das vítimas foram homens negros.

O prefeito de Mineápolis declarou a imprensa que acredita, assim como os manifestantes, que a causa da morte de George Floyd foi o racismo. O político também disse que o ex-policial deve responder pelo crime de homicídio.

“George Floyd estaria vivo hoje, se fosse branco. Eu não sou promotor aqui, mas quero deixar bem claro que o oficial matou alguém”.

disse o prefeito Jacob Frey à emissora CBS.

Um estudo da ONG Mapping Police Violence mostrou que, nos Estados Unidos,  pessoas negras têm quase três vezes mais chances de serem mortas pela polícia do que pessoas brancas. Em 2018, cerca de 6160 pessoas foram mortas pela polícia no Brasil.

George Floyd não foi o primeiro negro inocente morto por um policial. O movimento #BlackLivesMatter (Vidas negras Importam), havia surgido em 2013, para dar voz a luta contra o racismo nos EUA.

Em março de 2020, Breonna Taylor, médica de 26 anos, foi morta após sr baleada 8 vezes quando policiais invadiram seu apartamento em Louisville, Kentucky.

Os oficiais estariam cumprindo um mandado de busca de drogas na propriedade, mas nenhuma foi encontrada. A família da vítima crê que os policiais não estavam procurando por ela nem por seu companheiro, mas sim por uma terceira pessoa que já estava sob custódia e que não tinha relação com o prédio de Breonna.

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