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Racismo: Dois homens são presos por crime contra Maju Coutinho

A jornalista Maju Coutinho foi vítima de racismo em 2016, quando dois homens adultos criaram perfis fakes em redes sociais para proferir injúrias contra a apresentadora do Jornal Hoje. O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou, na última segunda-feira (09), Erico Monteiro dos Santos e Rogério Wagner Castor Sales. Entenda melhor o caso:

Racismo: Dois homens são presos por crime contra Maju Coutinho

MAJU COUTINHO SERÁ ÂNCORA DO JORNAL NACIONAL

Homens são presos por cometerem racismo contra Maju Coutinho

Em 2016, os acusados de racismo e injúria racial contra a apresentadora Maju Coutinho utilizaram perfis falsos na redes sociais para caluniar a profissional da Rede Globo de forma coordenada.

Erico foi condenado a seis anos de reclusão e Rogério a cinco anos em regime semiaberto, mais multa. Na sentença, o juiz Eduardo Pereira dos Santos Júnior, da 5ª Vara Criminal da Capital Paulista, entendeu que os dois réus também cometeram o crime de corrupção de menores por terem induzido três adolescentes a praticar os mesmos crimes.

REPRESENTATIVIDADE: CRIANÇA NEGRA SE IDENTIFICA COM MAJU COUTINHO

Outros dois acusados do crime de racismo contra a jornalista, Kaique Batista e Luis Carlos Felix de Araújo, foram absolvidos por falta de provas. O crime ocorreu em 2016 e a polícia chegou até o grupo organizado após o computador de Kaique Batista ter sido apreendido.

De acordo com o inquérito do caso, os participantes do grupo eram coordenados por Erico Monteiro, e a gangue marcava dia e horário para administrar os perfis falsos e proferir injúrias racistas as suas vítimas. Erico foi condenado a seis anos de reclusão, e Rogério a cinco anos em regime semiaberto, mais multa. O caso havia ganhado repercussão nacional em 2015, quando as hashtags #SomosTodosMajuCoutinho se espalharam pela internet.

MAJU COUTINHO CONHECE FÃ MIRIM DE APENAS 3 ANOS

A condenação dos autores dos ataques à Maju Coutinho, sobretudo do líder da gangue virtual de mais de dez mil membros, é uma demonstração de que a internet não é um oceano de impunidade por onde navegam racistas e outros criminosos virtuais. Mesmo os que se escondem atrás de nicknames e de perfis falsos (fakes), como no caso, podem ser alcançados pela polícia, pelo Ministério Público e pela Justiça Criminal”

Afirmou Christiano Jorge Santos, um dos promotores do caso
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