Desde a estreia na Netflix, Sex/Life está no TOP 10 do streaming. A série conquistou o público e tem sido altamente comentada nas redes sociais. Na trama, Billie Connelly (Sarah Shahi) é uma dona de casa mora em Connecticut (EUA) com seu marido Cooper (Mike Vogel) e está insatisfeita com a relação. Sua vida muda quando ela reencontra uma paixão de sua juventude: Brad Simon. Assim, ela fica dividida e precisa tomar uma decisão.
Assim como 365 Dni, Sex/Life é uma produção recheada de cenas eróticas. Criada por Stacy Rukeyser, a série da Netflix tem agradado os espectadores por apresentar um triângulo amoroso e sequências picantes. No entanto, as primeiras impressões da crítica mostram que, apesar da obra ser aclamada pelo público, a produção não é tão boa assim.
Veja as primeiras impressões sobre Sex/Life, novo sucesso da Netflix
Toda sexta-feira, a Netflix disponibiliza uma série ou filme original para seus assinantes. A partir dos algoritmos do streaming, a empresa analisa quais são os gostos do público e produz ainda mais conteúdos com temas específicos. Com Sex/Life, não foi diferente. Em razão do sucesso de obras como 365 Dni, Sexify e Segredo Sombrio, a gigante do streaming produziu, e continua produzindo, produções eróticas. Mas, apesar das milhares de visualizações, a crítica não tem gostado dessas obras e não gostou de Sex/Life.
Segundo Caio Coletti, do Omelete, apesar da série apresentar a visão feminina sobre o sexo em uma relação, a narrativa se atrapalha tentando ser consciente. “Sex/Life se embola tanto em sua busca por contemporaneidade, em sua vontade de reinventar a roda do thriller erótico, que acaba revelando o seu próprio coração conservador. Ironia das bravas, sim – mas péssimo entretenimento.”
Para Rebecca Nicholson, crítica de cinema do The Guardian, a produção desperdiçou o talento de Sarah Shahi. “Shahi é muito melhor do que o material que recebeu”, escreveu Rebecca. Ela aponta também que a série deveria ter diálogos que explorassem mais a vida dos personagens, no entanto, há um excesso de cenas de sexo que impede o desenvolvimento.
Ao invés de termos intensidade nas conversas, vemos a intensidade de sequências de sexo iluminadas por neon em piscinas, sexo iluminado por neon em corredores e, ocasionalmente, apenas na cama, em luz suave, olhando nos olhos um do outro.
O portal Decider, que dá dicas aos espectadores sobre o que devem assistir, declarou: “Não assistam. Sex/Life é um programa que não tem ideia do tipo de mensagem que quer passar para o público”. Além disso, a série alcançou apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes, agregador de críticas de filmes e séries.
Assim, mesmo alcançando a primeira posição do TOP 10 na Netflix, Sex/Life não foi aclamada pela crítica.
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Por Lucas Kelly – Redação Fala!