Por Giordana Velluto – Fala!PUC
Após diversos veículos de comunicação terem abordado o caso da atleta de vôlei transexual, Tiffany Abreu, o assunto voltou a ser alvo de discussões e polêmicas.
Os hormônios afetarem diretamente o rendimento dos atletas e isso que causa a principal divergência de opiniões, além, claro, da força muscular, a estrutura óssea e esquelética serem levadas em conta na prática de grande parte dos esportes.
Por lei, a pessoa tem o direito de jogar no time do gênero ao qual ela se identifica mesmo com todas essas questões, que na maioria dos casos são apontados por quem não entende do assunto. A mudança de gênero não é obrigatória em hipótese alguma, mas o atleta deve fazer a reposição hormonal para que haja um nivelamento e sua performance não seja superior aos demais participantes e assim que haja igualdade.
Em relação à justiça, usada por muitos como argumento, entre competidores cisgêneros também há diferenças, nem todos têm a mesma altura, nem a mesma largura de braço, e isso é algo natural do ser humano, o gênero em si não estabelece uma igualdade e o estereótipo deve ser deixado para trás já que não funciona mais para defender um ponto de vista, seja ele qual for.
Com tudo, a inclusão dessa minoria é muito importante e aos poucos estes deixam a margem da sociedade e passam a lutar por seus direitos, exigindo respeito e menos ignorância da parte dos demais. A transfobia e a negação de sua existência não devem jamais serem praticadas e toleradas.
Apesar do ser humano ter o hábito de excluir o diferente, deve-se na verdade respeitar a integridade e a existência do próximo.
Chris Mosier, atleta transgênero do biatlo.
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