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‘Sexify’ – leia a crítica da série que é comparada a ‘365 Dni’

Durante esses últimos anos, a Netflix tem mostrado grande interesse em expandir o seu catálogo, incluindo filmes e séries cada vez mais diversos, como é o caso de Sexify. Na semana em que foi lançada, a série polonesa ficou entre os mais vistos na plataforma de streaming. Isso porque, além de possuir muitas cenas “calientes”, une humor com discussões tabus, como o orgasmo feminino. Quer saber se vale a pena assistir? Continue lendo esta matéria!

Sexify
Série Sexify. | Foto: Netflix.

História de Sexify

Sexify acompanha a história de Natalia (Aleksandra Skraba), uma universitária que tem como tese o estudo do sono. Embora seja muito talentosa, ela vê seus sonhos irem por água abaixo quando seu professor rejeita seu trabalho por ser “chato” demais.

Determinada a vencer uma competição tecnológica, patrocinada pela faculdade onde estuda, Natalia parte em busca de um novo tema de análise e descobre que todos à sua volta só pensam em uma coisa: sexo. A fim de ajudar outras garotas, que assim como ela, têm dificuldades de explorar o próprio prazer, a jovem programadora resolve fazer um aplicativo sobre orgasmo feminino.

No entanto, Natalia é muito inexperiente nessa área, recorrendo à sua melhor amiga Paulina (Maria Sobocinska) e à sua vizinha de quarto Monika (Sandra Drzymalska), para fazer esse aplicativo se tornar real. A partir de então, as três criam um vínculo que não teria ocorrido em outro contexto. E, juntas, adentram o mundo do prazer feminino, enquanto combatem questões pessoais no caminho.

Personagens

Paulina, Natalia e Monika são bem diferentes entre si, tanto na personalidade quanto nos desafios que enfrentam durante a série. A primeira é recatada e está prestes a se casar com o noivo militar. Contudo, ela é extremamente reprimida, devido aos dogmas passados durante a sua vida, e sente que não sabe quem é ou o que deseja. Paulina é, com certeza, uma das personagens que mais evoluem durante os episódios, permitindo-se sentir e ser.

Monika também não fica para atrás no quesito evolução. Ao mesmo que tempo em que luta contra as autoridades da sua vida, a garota foge de um antigo amor, usando o sexo, sem sucesso, como escapatória. Contudo, ao longo dos episódios, é possível entender as dores por trás do seu comportamento impulsivo, passando de filha rebelde para dona de si. Já a principal, Natalia, é uma garota fechada e focada no seu futuro. Por meio dos algoritmos, deseja fazer a diferença, esquivando-se do contato com o sexo oposto, até que encontra alguém tão diferente quanto ela.

Desfecho

No fim, embora cada uma tenha a sua jornada, elas conseguem se apoiar uma na outra, não deixando ninguém decidir o que elas devem sentir ou fazer, e muito menos controlarem o seu futuro. Embora a narrativa de Sexify comece devagar, por vezes repetitiva, é uma série que vale a pena continuar. Ainda mais se você é mulher e quer entender um pouquinho mais sobre os seus sentimentos e vivências.

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Por Geovana Ferreira de Sá – Fala! Mack

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