A etiqueta foi inventada no século XVI pelo rei Luís XIV da França, também conhecido como “Rei Sol”. Ela dizia a respeito da vestimenta, comportamento, tratamento de linguagem, alimentação, entre outros, como uma forma de distinção social.
O nome refere-se à forma que esses novos valores eram transmitidos para a nobreza: conforme os convidados chegavam ao palácio para um jantar, eles recebiam etiquetas contendo regras de como deveriam se portar na mesa. Conforme o tempo, ficava claro que um indivíduo que seguisse as normas pertencia a um cargo de alto prestígio social.
As etiquetas criadas por Luís XIV, o Rei Sol
Mesa do jantar
Até o século XIII na Europa, não havia talheres e pratos individualizados na hora da janta. Dessa maneira totalmente anti-higiênica, era comum cuspir na cara de outra pessoa e se sujar. Mas Luís XIV acabou com isso: surgiram os talheres, pratos, guardanapos para cada indivíduo e a etiqueta explicitava como todos deveriam se comportar.
Vestimentas
Através da moda, os grupos sociais também se distinguiam. A nobreza utilizava roupas com grandes exibições de luxo e de ouro, de uma forma que fossem os centros das atenções.
Dança
Esse é um clássico dos filmes que retratam a nobreza do Antigo Regime. A dança, sem dúvidas, era uma forma de adestramento e de diferenciação dos nobres ao resto da sociedade.
Cortesia
A honra não era só um ato de ser respeitado, mas também de servir ao outro. Então, em alguns encontros, era comum ceder seu lugar ao convidado, oferecer cortesias e tomar a iniciativa da conversa.
Cavalaria
Em meio à valorização dos costumes do homem, a cavalaria ganha influência. Mas, nem todos conseguiam ser cavaleiros: antes, devia-se passar por todo um ritual de ordenação. A atividade era uma afirmação de lealdade ao rei e, caso alguém fosse excluído desta ordem, ficaria desonrado.
A variação do termo nos dias atuais
As normas da etiqueta, atualmente, possuem um significado diferente dos séculos XV ao XVIII. Hoje, elas são vistas como uma forma de respeito e educação, não como um marcador de distinção social. Além disso, todos grupos sociais podem ter essas etiquetas, sejam em organizações formais ou informais.
__________________________________________________
Por Amanda Pavilião Paulilo – Fala! Cásper