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Jurassic World, Reino Ameaçado – Leia a resenha crítica do filme

O segundo filme da nova trilogia chegou. A história continua a pairar em torno dos dinossauros, com a dupla de protagonistas, Owen (Chris Pratt, Guardiões da Galáxia) e Claire (Bryce Dallas Howard, Black Mirror). A trama começa três anos após o fechamento do parque Jurassic World. O vulcão presente na ilha dos dinossauros está ativo e prestes a entrar em erupção. Então Caire, contratada pelo milionário Benjamin Lockwood (James Cromwell, Babe, o porquinho), leva sua equipe composta por Franklin Webb (Justice Smith, The Get Down), Ken Wheatley (Daniela Pineda, The Originals) e Owen de volta à ilha para tentar resgatar os dinossauros.

O diretor J.A.Bayona aposta numa visão bem mais “sombria” comparado ao primeiro longa; a ambientação do longa demonstra isso, o segundo e o terceiro ato se passam quase totalmente a noite. O filme conta com uma boa quantidade de sustos do tipo jumpscare, mas nada que vá te fazer fechar os olhos – a censura 12 anos não permite cenas muito pesadas, então não espere cadáveres ensanguentados. No máximo o dente de algum dinossauro sujo de sangue, e olhe lá.

As atuações estão decentes e a química e o carisma da dupla principal continuam muito boas. Os estreantes da série, Justice e Daniela, conseguem entregar personagens decentes, mesmo não tendo muito tempo de tela. O vilão do filme não surpreende e, em algumas ocasiões toma algumas decisões estúpidas, quase como um vilão de desenho animado.

O enredo é digno de um filme pipoca. Não que isso seja ruim, pelo contrário, esta é a proposta de Jurassic World 2 e ela conseguiu ser bem realizada. A trama ainda permeia algumas discussões éticas envolvendo os dinossauros. Talvez pelo fato de ser um filme pipoca este lado não tenha sido muito explorado, mas ainda sim está presente, e nada impede de ser retomada no terceiro filme da franquia. Um acerto do roteiro é não apoiar-se somente em referências, elas estão presentes, mas como um complemento.

Por fim, o filme cumpre seu papel: é divertido, com ótimas cenas de ação e ainda consegue permear, mesmo que pouco, uma discussão mais profunda envolvendo a série. É uma boa pedida para quem busca algumas horas de diversão descompromissada.

 

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Por Vinicius Santos – Fala!Cásper

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