As quatro crianças mortas no ataque a creche CEI Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina, começaram a ser veladas na noite desta quarta-feira (05).
Os corpos de três vítimas foram velados no Cemitério e Crematório São José. Enquanto o corpo da quarta vítima foi velado no Cemitério Salto Norte. Os sepultamentos acontecem na manhã desta quinta-feira (06).
As vítimas do ataque tinham entre 4 e 7 anos, são eles: Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, Bernardo Pabst da Cunha, de 4 anos, Larissa Maia Toldo, de 7 anos, e Enzo Marchesin Barbosa, de 4 anos.
Ataque a creche em Blumenau (SC)
Na manhã da última quarta-feira (05), um homem de 25 anos invadiu a creche CEI Cantinho Bom Pastor, localizada no bairro Velha, em Blumenau, Santa Catarina. O assassino parou uma moto em frente ao local e pulou o muro da instituição, proferindo golpes com uma machadinha.
As vítimas foram atingidas na cabeça e estavam brincando no parque na hora do ataque. Além disso, o ataque deixou cinco crianças feridas: três meninas de 5 anos e dois meninos de 3 e 5 anos. Quatro das vítimas feridas deram entrada no Hospital Santo Antônio, de Blumenau. O hospital confirmou a entrada das crianças à imprensa: “Elas foram atendidas pela equipe de urgência e Emergência e as famílias estão recebendo apoio da equipe multiprofissional da instituição”.
Já a quinta criança ferida deu entrada no Hospital Santa Isabel. Após o crime, o autor do ataque se entregou a Polícia Militar e foi preso.
Segundo informações da Polícia, o assassino teria tido um surto psicótico e não tem relação com a creche. Além disso, ele tem passagens pela Polícia por lesão corporal, dano e porte de drogas.
A Polícia também investiga se há outros envolvidos no crime. Para isso, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e outros órgãos de segurança foram acionados. Os dados dos computadores e celulares do autor do ataque também serão extraídos para a investigação.
“A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações”, disse o delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel.
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Por Giovana Rodrigues – Redação Fala!