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Confira cinco séries feministas para assistir e se inspirar

Quer aprender mais sobre feminismo e igualdade de uma forma divertida? As séries podem ajudar 

Entender o movimento feminista é de extrema importância para entender a sociedade atual a viver nela. Por isso, trouxemos a maneira perfeita: as séries de televisão. O Fala! Universidades selecionou 5 exemplos de tramas que abordam esse tema.

Séries feministas para se inspirar

1- Coisa Mais Linda (2 temporadas)

Coisa Mais Linda
Coisa Mais Linda. | Foto: Reprodução.

A série brasileira Coisa Mais Linda, original da Netflix e dirigida por Heather Roth e Giuliano Cedroni, tornou-se a favorita de grande parte da audiência. É um drama que se passa no Rio de Janeiro dos anos 1950/60 e conta a história e a superação pessoal de quatro amigas: Malu (Maria Casadevall), Adélia (Pathy Dejesus), Lígia (Fernanda Vasconcellos) e Thereza (Mel Lisboa). Tudo isso juntamente à ascensão da Bossa Nova na cidade, elemento importante na trama. 

Em uma sociedade conservadora e elitista, elas encontram umas nas outras o estímulo para se tornarem independentes, cada uma com sua dificuldade. A série retrata, entre outros, a sororidade, violência doméstica, o patriarcalismo, aborto, feminicídio e racismo.

2- The Handmaid’s Tale (3 temporadas) 

The Handmaid's Tale
The Handmaid’s Tale. | Foto: Reprodução.

The Handmaid’s Tale (O Conto de Aia) é uma distopia dramática dirigida por Bruce Miller e baseada no romance de Margaret Atwood, que leva o mesmo nome. A série consiste em retratar a sociedade após um ataque terrorista que transforma os Estados Unidos em República de Gilead, um regime totalitário baseado no antigo testamento, onde os direitos femininos foram totalmente retirados, proibindo-as de ler, trabalhar, ter propriedades, entre outros.

Nessa nova civilização, a infertilidade é utilizada como arma de repressão. Parte da população feminina é destinada a procriar para manter o nível demográfico do país, as chamadas “handmaids”, que são submetidas a estupros ritualísticos para engravidarem. A série retrata especificamente o drama de Offred, handmaid interpretada por Elisabeth Moss. 

3- As Telefonistas (6 temporadas)

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As Telefonistas. | Foto: Reprodução.

A série As Telefonistas é uma produção espanhola original da Netflix e dirigida por Gema R. Neira, Ramón Campos e Teresa Fernández-Valdés. Ela se passa na Madri dos anos 1920/30, pós-Primeira Guerra, quando as mulheres ainda não tinham direito ao voto e tinham sua existência diminuída aos muros de suas casas. 

A trama conta a história de quatro mulheres que trabalham em uma companhia telefônica e começam a refletir a respeito de suas relações com maridos e namorados ao viverem na pele o apagamento das mulheres naquela sociedade. Assim, a série retrata, entre outros, o patriarcalismo, os relacionamentos familiares, a transexualidade, luta por direitos e tentativa de protagonismo feminino. 

4- Ela Quer Tudo (2 temporadas)

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Ela Quer Tudo. | Foto: Reprodução.

Ela Quer Tudo é uma série de comédia dramática dirigida e criada por Spike Lee, baseada no filme que leva o mesmo nome, de 1986. Ela retrata a vida de Nola Darling (DeWanda Wise), uma mulher negra e artista do  Brooklyn, que tenta conciliar sua carreira, seus amigos e três namorados.

Apesar de ter sido cancelada, ela explora a liberdade sexual feminina, especialmente de corpos negros, o enfrentamento ao patriarcado e enaltece a cultura negra. 

5- Insecure (4 temporadas)

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Insecure. | Foto: Reprodução.

A série Insecure é uma comédia dramática criada e protagonizada pela comediante Issa Rae, responsável, segundo os críticos, pelo sucesso da série, juntamente com Larry Wilmore. Ela retrata a vida de duas mulheres negras chegando aos 30 anos e suas inseguranças. 

Ela retrata, entre outros temas, a solidão da mulher negra, desigualdade salarial, racismo e sexualidade, além de sua enorme representatividade. 

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Por Isabella Galvão Martins – Fala! ESPM SP

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