Por Mattheus Goto – Fala! Cásper
Organizado e pensado pela Coordenadoria de Cultura Geral, está sendo realizado durante a Semana Integrada de Comunicação o “Sarau 2017 – O Momento de Usar a Boca de Outros Jeitos“, primeira exposição de diversas obras de arte da faculdade. Entre sentimentos, grafites, desenhos e fotografias, alunos, ex-alunos e professores também tiveram a oportunidade de declamar poemas autorais ou de autores inspiradores. O intuito é de aumentar o espaço para os amantes das artes, incentivar o afloramento dos talentos e aliviar a rigidez acadêmica.

Em murais, os casperianos esbanjam aptidão visual com fotografias atentas a um mundo que ninguém vê, imagens abstratas cheias de história e desenhos com cores vívidas. Alguns artistas puderam explicar um pouco suas obras, desde os deslizamentos de Mariana, em Minas Gerais, até intercâmbios malsucedidos nos Estados Unidos.

Dando sequência, foram distribuídos livros renomados, com poemas e haikais, com o intuito de dar mais uma base para o poeta dentro de cada um. As pessoas se reuniram em uma roda, enquanto um dos alunos tocava violão, e declamaram poemas que compartilham da verdade individual. Entre nomes conhecidos, foram mencionados Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector e Cecília Meireles e, entre nomes casperianos que provavelmente serão conhecidos, poemas autorais apresentados previamente por um “não escrevo muito, mas quis demonstrar este sentimento” ou um “sou tímida”.

Assim, a lousa da sala virou o Abrigo dos Poetas e os sentimentos do papel se tornaram realidade. Qualquer pessoa que quiser expor sua obra está à vontade para pendurá-la na lousa ou nos murais, que permanecerão montados e na guarda dos poetas por toda a semana.
Os poetas que já participaram da experiência afirmam que o resultado foi de um verdadeiro sentimento de apoio, acolhimento e abrigo de um para o outro. Os poetas não pragmáticos, porque todos somos poetas, dizem que foi uma ótima atividade para conhecer o mundo lírico para quem não tem muito contato com ele. De tal forma que todos, incluindo os professores, entram em consenso com o fato de que o evento deveria ocorrer mais vezes por ano.

Esse cenário tão agradável para libertar-se, desabafar e desestressar chegou ao fim com gosto de “quero mais”, ao som do violão e das rimas eternas na mente.
Confira mais fotos do sarau casperiano, por Julia Dal’Ava:
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