Bom Dia, Verônica é um sucesso na Netflix, mas se engana quem pensa que a trama é original. Sendo assim, a produção brasileira se inspirou no livro homônimo de Ilana Casoy e Raphael Montes.
No entanto, de acordo com críticos, a tensão da obra literária é bem maior. Afinal, nela, a escuridão que existe em Cláudio Brandão (interpretado por Eduardo Moscovis na série) é bem mais aprofundada.
A história traz a violência contra a mulher como pano de fundo e retrata o que acontece depois da agressão. Diante disso, Verônica Torres (Tainá Müller) é uma escrivã na Delegacia de Homicídios de São Paulo. Tudo parece normal, até que sua vida sofre uma reviravolta quando se propõe a ajudar mulheres que sofrem com a violência doméstica.
Assim, se envolve em dois grandes casos. O primeiro trata-se de uma agressão virtual – quando um criminoso se utiliza dos aplicativos de namoro e redes sociais para violentar suas vítimas. Já o segundo, condiz com a violência física e psicológica de Janete (Camila Morgado), por seu marido Brandão.
Por mais que a produção mantenha a essência do livro, possui alguns pontos escolhidos a dedo para dar dinamicidade à história. Pensando nisso, veja algumas dessas diferenças a seguir.

Bom Dia, Verônica: diferenças entre série e livro
Conforme o portal Metrópoles, há cinco grandes diferenças entre o livro e a série Bom Dia, Verônica. Saiba quais são elas abaixo!
Anita
Na produção da Netflix, uma personagem marcante é a delegada Anita. Entretanto, no livro, ela simplesmente não existe. Dessa forma, da polícia, apenas Verônica, Nelson (Sílvio Guindane) e Carvana (José Rubens Chacá) se destacam na obra literária.
Investigação
Apesar da investigação ser do conhecimento de Carvana na Netflix, ocorre o oposto no livro. Dessa maneira, Verônica segue investigando secretamente os casos – uma vez que o chefe a proíbe de investigar qualquer caso, por conta de seu passado, a tentativa de suicídio de seu pai.
Organização Cosme e Damião
Por mais que ganhe os holofotes no audiovisual, a Organização Cosme e Damião não existe no livro. Além disso, sua aparição é bem estratégica e garante que o telespectador fique cada vez mais envolvido pela trama.
Necrofilia
Ao contrário do original Netflix, que foca mais na violência doméstica, o ponto central da obra é a necrofilia. Sendo assim, os ferimentos na boca de ácido da série são, na verdade, fungos encontrados somente em cadáveres.
Mesmo possuindo cenas brutas e que podem gerar gatilhos aos assinantes da gigante do streaming, a produção ainda surge como ‘moderada’ se posta em comparação com o livro. Afinal, nele, há uma cena explícita de necrofilia.
Infidelidade
Por mais que exista um clima romântico nítido entre Nelson e Verônica na série, os dois não vivem um caso ou algo similar. Por outro lado, no livro, a infidelidade existe e ocorre de ambas as partes.
Assim, na obra, Verônica e Nelson são amantes. De mesmo modo, Paulo, marido de Verô, também possui uma relação extraconjugal há anos. Inclusive, ele possui até um filho fora do casamento.
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Por Isabela Cagliari – Redação Fala!