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‘Bom Dia, Verônica’ – Leia a crítica da série original Netflix

Protagonizada por Tainá Muller, a nova série da Netflix traz à tona a violência contra mulheres e a corrupção na polícia e na justiça. Adaptada do livro homônimo de Raphael Montes e Ilana Casoy (sob o pseudônimo de Andrea Killmore), e com direção de José Henrique Fonseca, Bom Dia, Verônica reúne bons elementos para uma série policial. Um deles é ser ambientada em São Paulo, cidade que foi e continua sendo pano de fundo de muitas histórias de sucesso. E claro, acaba se aproximando mais da realidade.

Bom Dia Verônica
Série Bom Dia, Verônica. | Foto: Reprodução.

Bom Dia, Verônica – Leia a crítica da série Netflix

Tainá vive a personagem-título, Verônica, uma escrivã de polícia que trabalha em uma delegacia de homicídios na capital paulista. Sua rotina vira do avesso ao presenciar um suicídio em seu local de trabalho, e ela passa, então, a investigar dois casos paralelamente, muitas vezes se arriscando em prol de sua profissão.

Ela acaba quebrando protocolos na tentativa de denunciar o caso de Janete (Camila Morgado), que vive um relacionamento abusivo com Brandão (Eduardo Moscovis), um policial que atrai mulheres com uma proposta de emprego como doméstica em sua casa, como forma de abusar das mesmas.

Com uma história forte e marcante, a série apresenta boas atuações dos três atores centrais. Tainá se sai bem com as nuances criadas para a personagem, talvez uma de suas mais ousadas criações, e protagoniza cenas de tirar o fôlego. Camila Morgado, com sua atuação poderosa, usa de sua sensibilidade pra viver uma mulher submissa, entregando uma personagem com uma carga dramática muito forte. Eduardo Moscovis mergulha no universo de um vilão violento sem muitas dificuldades.

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Por Geovanne Solamini Brandão – Fala! Universidade Cruzeiro do Sul

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