Enquanto alguns partidos mantêm rivalidades extremas, outros se alinham num curso de apoio que pode definir votos de seus eleitores. Confira aqui as coerências e contrariedades das coligações formadas por partidos dos candidatos que disputaram o primeiro turno das eleições.
Álvaro Dias – Partido PODEMOS

Dá apoio: Em nota, o partido informou que continuará neutro neste segundo turno. A sigla ainda autorizou a militância para escolherem individualmente seus candidatos.
“Nossa luta passa por ouvir as demandas das ruas e representar o desejo da população (…) Por isso, a Executiva Nacional do Podemos vem, por meio de nota, informar: o posicionamento institucional de neutralidade no segundo turno das eleições; a liberação da militância, líderes políticos e representantes para apoio aos presidenciáves.” Declara o partido.
Cabo Daciolo – PATRIOTA

Cabo Daciolo, prezando a neutralidade de favoritismo no segundo turno das eleições, declarou que sua única aliança “é com Jesus”, excluindo os dois candidatos que concorrem atualmente.
Ciro Gomes – PDT

Em “defesa da democracia e contra o fascismo”, e com o objetivo de “evitar a vitória das forças mais reacionárias e atrasadas do Brasil”, a declaração do PDT foi de apoio ao candidato do Partido dos Trabalhadores, Haddad.
Geraldo Alckmin – PSDB

Após uma reunião em Brasília da Executiva Nacional do PSDB, a resolução foi anunciada pelo ex-candidato a presidente:
“O PSDB decidiu liberar seus militantes e seus líderes. Não apoiaremos nem o PT nem o candidato Bolsonaro”
Guilherme Boulos – PSOL

A decisão de aliança, tomada pela Executiva Nacional, foi anunciada nesta segunda (8), e, mesmo assumindo as diferenças entre os dois partidos, o partido afirma:
“O PSOL apoiará, a partir de agora, a candidatura de Haddad e Manuela, mesmo mantendo diferenças políticas e preservando nossa independência.”
João Amoêdo Partido NOVO

Nesta terça-feira (9), o partido NOVO lançou nota referente à sua aliança neste segundo turno, e revelou que não vai apoiar nem Bolsonaro nem Haddad:
“O Novo não apoiará nenhum dos candidatos à Presidência, mas somos absolutamente contrários ao PT, que tem ideias e práticas contrárias às nossas.”
Goulart Filho – PPL

Goulart Filho expôs em comunicado que seu apoio e do PPL transcende qualquer divergência política com os petistas e que
“jamais serão maiores que o risco de uma nova ditadura, nem maiores que a liberdade de nosso povo”.
José Maria Eymael – PSDC

Assumindo uma posição essencialmente neutra para este segundo turno, a sigla do ex-candidato Eymael menciona que
“No segundo turno da eleição 2018 para presidente da República, ficam todos os filiados à Democracia Cristã (DC), no Brasil e exterior, liberados para votar conforme seu entendimento, tendo como objetivo o fortalecimento da democracia no Brasil”
Marina Silva – Rede Sustentabilidade

O partido de Marina Silva, PS, dispensou qualquer responsabilidade de votos pelos seus filiados e simpatizantes e se diz apoiador de “nenhum voto” ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, mas, como ressalva, também não se declarou apoiador de Fernando Haddad, do PT.
Vera Lúcia – PSTU
À partir de uma nota lançada pela sigla, não foi declarado nenhum apoio à uma eventual vitória de Jair Bolsonaro para presidência. No entanto, o partido de Vera Lúcia não se vê como apoiador do candidato do PT, Fernando Haddad, para o segundo turno.
Para o PSTU, Jair Bolsonaro
“Ameaça colocar os militares nas ruas e impor uma ditadura que impeça o trabalhador de lutar”
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