A revista Veja divulgou hoje (30) o paradeiro de Queiroz, o até então desaparecido ex-assessor do filho Presidente Jair Bolsonaro, Flávio Bolsonaro. Após os escanda-los nos quais se envolveu, Queiroz permanecia desaparecido desde janeiro de 2019.
BOLSONARO OFENDE BRIGITTE MACRON E BRASILEIROS PEDEM DESCULPAS
Fabrício Queiroz foi encontrado por volta das 17h50 da última segunda-feira (26) no hospital Albert Einstein em São Paulo, na recepção do Centro de Oncologia e Hermatologia.
O candidato a presidência pelo PSOL nas eleições de 2018 se manifestou no Twitter após a notícia do reaparecimento de Queiroz, indagando sobre quem paga as contas do antigo membro da Policia Militar, que está fazendo tratamento em um dos hospitais mais caros da capital paulista e residindo em um bairro nobre na zona sul de SP.
ALEXANDRE FROTA É EXPULSO DO PSL APÓS CRÍTICAS A BOLSONARO
Fabrício Queiroz está morando no Morumbi, zona nobre da capital de SP
Morando no Morumbi, bairro onde também se encontra o hospital Albert Einstein, Queiroz luta contra um câncer no intestino.
O ex-assessor de Flávio Bolsonaro havia sido submetido a uma cirurgia no fim de 2018, pouco antes de ser indiciado por movimentações suspeitas de 1,2 milhões de reais. A operação não o curou e Queiroz estava tentando morar em São Paulo, fazendo o tratamento de forma sigilosa.
Guilherme Boulos continuou suas indagações no Twitter:
OAB REPUDIA DECLARAÇÃO DE BOLSONARO E MÍRIAM LEITÃO SUGERE IMPEACHMENT
O jornalista Glenn Greenwald? do The Intercept, site que vem vazando áudios e mensagens dos procuradores da Lava Jato como Sérgio Moro e Deltan Dallgnol, respondeu o comentário de Boulos no Twitter, citando uma das fontes divulgadas em seu jornal:
Deltan Dallagnol, em chats secretos, sugeriu que Sergio Moro protegeria Flávio Bolsonaro para não desagradar ao presidente e não perder indicação ao STF
Disse Glenn Greenwald? no Twitter, em resposta a Guilherme Boulos
COMO ANDA O CASO MARIELLE FRANCO
QUEM FOI MARIELLE FRANCO E POR QUE SUA EXECUÇÃO DEVE SER LAMENTADA?
Caso Queiroz
o Caso Queiroz é o nome atribuído a uma crise política deflagrada a partir de 6 de dezembro de 2018, data em que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) divulgou relatório apontando movimentações atípicas no valor de R$1.236.838,00 entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 em uma conta bancária de titularidade de Fabrício José Carlos Queiroz
Policial militar e ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, Queiroz exercia as funções de motorista e segurança político na época das movimentações.