No último dia 5, domingo, acabaram os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, com o Brasil conseguindo sua melhor campanha da história, na sétima colocação geral, acumulando 72 medalhas, sendo 22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze. Confira o desempenho do Brasil durante a histórica competição.
O dia a dia do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio
O Brasil começou muito bem os Jogos Paralímpicos, conquistando quatro medalhas logo no primeiro dia, todas na natação. No segundo dia, a dose se repetiu, mais quatro medalhas para os brasileiros, duas na natação, uma no hipismo e outra na esgrima. Na estreia do atletismo (27), o Brasil subiu no quadro de medalhas ao conquistar quatro medalhas de ouro e uma de bronze. Ainda tiveram mais três medalhas na natação. No quarto dia, o País manteve o ritmo e conquistou mais seis medalhas, sendo três no atletismo, uma na natação, no judô e no tênis de mesa.
O quinto dia também foi cheio de medalhas, sete ao todo. Três na natação, duas no judô, uma no halterofilismo e outra no remo. Foram cinco medalhas no sexto dia, quatro para o atletismo e uma no tênis de mesa. Fechando a primeira semana de competição, o Brasil conquistou sete medalhas, três no atletismo e quatro na natação.
O oitavo dia trouxe mais seis medalhas para a Nação, três na natação, duas na bocha e uma no tênis de mesa. Também foram seis medalhas conquistadas no nono dia de competição, o ouro inédito do taekwondo, três no atletismo e duas na natação. No décimo dia, foram mais sete medalhas, o ouro inédito do goalball, três no atletismo, uma na canoagem, no taekwondo e na natação.
No penúltimo dia de competição, o Brasil somou mais dez medalhas, o quinto ouro consecutivo do futebol de 5, uma medalha no taekwondo, duas na canoagem, uma no vôlei sentado e cinco no atletismo. Já no último dia de competição, o País conquistou sua última medalha em Tóquio no atletismo.
Destaques
Gabriel Bandeira foi quem venceu o primeiro ouro do Brasil em Tóquio, o nadador, que começou a competir profissionalmente só em 2020, venceu a prova dos 100m borboleta da classe S14 e ainda quebrou o recorde paralímpico.
Daniel Dias, o maior nadador paralímpico da história, dono de 27 medalhas, 14 de ouro, se despediu da carreira profissional com três bronzes em Tóquio.
Yeltsin Jacques ficará marcado na história, o corredor foi quem ganhou o centésimo ouro da história do Brasil em paralímpiadas. Ele já havia contribuído anteriormente para a estatística, foram dois ouros para ele em Tóquio.
Nonato foi o craque no futebol de 5 brasileiro nesta edição dos jogos. O artilheiro da competição, com 6 gols garantiu a medalha de ouro, o quinto do Brasil em paralímpiadas, com o único gol da final.
Leomon foi o principal jogador do goalball brasileiro na competição, autor de três gols na final, foi essencial para a conquista do ouro inédito.
Beth Gomes quebrou seu próprio recorde mundial duas vezes e se tornou campeã paralímpica. A conquista foi especial, uma vez que a mãe de Beth havia falecido uma semana antes da competição.
Maria Carolina foi a atleta com mais pódios em Tóquio, cinco no total, sendo três conquistas de ouro. A nadadora de 36 anos entra na história do esporte para deficientes visuais.
_____________________________________________________
Por Eduardo Fabrício Ferreira – Fala! ESPM-SP