A UNESCO definiu a Dieta Mediterrânica como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade há aproximadamente 7 anos, devido à sua importância histórica, geográfica e cultural. É um modo de alimentação oriundo de locais como Itália, Grécia, sul da Espanha e da França, ou seja, banhados pelo Mar Mediterrâneo.
Um estudo denominado “O Conceito de Dieta Mediterrânica e a Promoção da Alimentação Saudável nas Escolas Portuguesas”, fez diversas considerações sobre o tema, uma delas, que as populações que aderem a consumos alimentares deste tipo possuem, em média, um melhor estado de saúde, visível na redução da mortalidade por doença cardiovascular, doença oncológica e incidência de doença de Parkinson e Alzheimer.
Por isso, muitos nutricionistas optam por incluir os alimentos consumidos na dieta mediterrânea em outras dietas individualizadas. São fontes de carboidrato integrais como macarrão e pão, proteínas magras como carnes brancas, vitaminas e sais minerais vindas de folhas, verduras e frutas.
Este modo tradicional de alimentação é baseado no consumo abundante de alimentos de origem vegetal como produtos hortícolas, frutas, cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosas. O consumo de produtos frescos da região, pouco processados e sazonais também é estimulado.
A fonte de gordura principal da dieta é o azeite. Além disso, laticínios como queijo e iogurte também são utilizados, porém com muita moderação. As carnes vermelhas devem ser consumidas em pouca frequência, em contrapartida, a ingestão de pescados é quase diária.
Para tomar, o vinho é permitido, entretanto o seu consumo deve ser de baixo a moderado, de preferência, junto às refeições.
Abuse de temperos como manjericão, alho, hortelã, sálvia, noz-moscada, alecrim, canela e pimenta para o preparo dos alimentos frescos, pois são alternativas para um menor consumo de sal.
Por Izadora Del Bianco (@izadbr)