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‘Vikings’ – leia a crítica da sexta e última temporada da série

A sexta temporada de Vikings chegou com uma missão extremamente difícil: encerrar a jornada de uma das séries mais amadas e populares dos últimos tempos. Para isso, tivemos mais uma temporada de 20 episódios, quantidade bastante necessária, pois a história de quatro filhos de Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) tinha que ser finalizada.

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Veja a crítica da sexta e última temporada da série. | Foto: Reprodução.

Vikings – leia a crítica da 6ª e última temporada da série

A temporada final se inicia mostrando os desdobramentos da derrota de Ivar, o sem ossos (Alex Høgh Andersen) na guerra pelo trono de Kattegat, com Bjorn Ironside (Alexander Ludwig) assumindo o trono da cidade e Ivar fugindo para a Rússia. Após isso, o roteiro se preocupa em dividir a atenção entre as novas responsabilidades de Bjorn, os desafios enfrentados por Ivar e o vício de Hvitserk (Marco Ilsø) em drogas. Nesse meio tempo, Ubbe (Jordan Patrick Smith) acaba sendo jogado de escanteio.

A trama de Ivar é muito interessante e mostra um excelente desenvolvimento do personagem, além de introduzir muito bem um novo povo, que mescla comportamentos vikings com a religião cristã. Juntamente a isso, os personagens apresentados na Rússia, como o príncipe Oleg (Danila Kozlovsky) e Igor (Oran Glynn) agregaram muito à série.

Dito isso, temos a situação dos três irmãos de Ivar. Como rei, Bjorn não mostra um desenvolvimento maior do que o apresentado durante a temporada anterior. Ubbe parece ter ficado perdido na história até o final da primeira metade da temporada. Hvitserk fica muito tempo afundado no vício e, com o tempo, isso se torna cansativo, repetitivo e o interesse pelo personagem acaba se perdendo.

A 6ª temporada também traz a morte de alguns personagens. Por mais que algumas delas sejam muito dolorosas e emocionantes, os fãs de Vikings já se acostumaram a perder seus queridos personagens. Para evitar maiores spoilers, vou me limitar a dizer que os personagens que seguiram o seu caminho para Valhalla foram de forma heroica, assim como as suas histórias.

Vikings, em sua temporada final, ainda consegue surpreender com novos elementos, apesar de se perder diversas vezes no desenvolvimento dos personagens, principalmente os mais antigos. A história, apesar de parada e por vezes até mesmo acomodada, é boa, quando o roteiro a permite fluir.

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Por Victor Hugo dos Santos – Fala! UFG

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