Maitana: a pequena poetisa da literatura guineense
Maitana Ferreira é uma poetisa de Guiné-Bissau. Além disso, carrega consigo inúmeras qualidades: é uma menina doce com uma mente brilhante, uma voz suave num tom cativante.
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Maitana Ferreira é uma poetisa de Guiné-Bissau. Além disso, carrega consigo inúmeras qualidades: é uma menina doce com uma mente brilhante, uma voz suave num tom cativante.
Eu sou uma mulher muito assustadaEu tenho medo das folhas duras que esmagam o chão, medo dos simples insetos que consertam a terra, medo do conformismo bucólico, medo de mulheres bonitas, medo de cair, medo de estar quebrada Eu sou uma mulher muito assustadae ainda ouço sussurros ao redorde pessoas que parecem confiar na minha artificialidadeSou insegura, me sinto sozinhaEu sou uma mulher muito assustadaOlhos arregalados, ossos espalhados Eu sou meu próprio desenlaceMentalmente sou viciada em histórias docesSonhos efêmeros concluídos pela busca de palavrasEu sou uma mulher muito assustadaSerendipidade de medos.
Ludmilla, que experimenta com diferentes estilos musicais, foi chamada para nova edição do Poesia Acústica Ludmilla fará participação em décima edição de Poesia Acústica.
Não quero perder nem um dia, nem um segundo, sem dizer, sem fazer algo que eu poderia com você. Cada minuto com você eu vou tornar mais valioso.
A bailarina de coração partido que vive dentro de mim Dança na frente de um urso, bebe água da pia Olha as pessoas através da fechadura da porta Ela tem um cabelo curto rosa, nervoso e louco Sussurrando para árvores Garota sem coração que não tem nenhum lugar para ficar Fora do gabinete do telefone, alguém ligou para ela Era seu irmão sem rosto Dizendo “Desculpe se peguei o lado bom das coisas”
Você queria sempre tudo sob seu controle Mas esqueceu que nasci mulher Tempestade e vendaval Filha dos campos abertos Sangue de revolucionária, autônoma e soberana Sou mulher Livre de qualquer submissão, livre para dizer “não”
Quando criança e até agora eu acreditava que se Eu rezasse o suficiente, sonhasse o suficiente Um dia magicamente minha aparência mudaria Isso foi tudo o que eu sonhei Perturbada por modelos, rostos sem coração e espelhos imutáveis Aparência para mim é uma faca afiada pronta para me matar É o assassino que me segue até minha casa, mas nunca é bem-sucedido
Eu tinha uns 7 anos quando tudo começou. Uma professora me parou no meio do recreio. Correr pela quadra brincando de pega-pega não era coisa de mocinha, eu devia ir para o pátio pular amarelinha com as outras meninas.
“Podemos culpar as estrelas por estarem anos luz dos nossos olhos, Com receio e dúvida, não conseguimos entender porque o sol se esconde na sua grandeza,
Texto e foto por Lívia Marques – Fala!Cásper Acordou, tomou banho, vestiu-se e sentou-se à mesa. Tomou café, leu o jornal, levantou-se, beijou-me o rosto e foi embora.
Carne Obrigada,Acorrentada e escrava da lavoura. Ainda hoje, ao pensar em mim,Já querem me estender a vassoura. Em meu lombo,Chicoteiam sobre a pele bronzeada.Mulher e negra.
Por Victória Gearini – Fala!MACK Tony trabalha com poesia nas ruas de São Paulo e sonha em publicar um livro Antonio Luiz Junior, mais conhecido como Tony, trabalha há 30 anos distribuindo suas poesias nas ruas da capital paulistana.