Reface, app da moda, ficou famoso por permitir que seus usuários troquem de corpo com famosos. Utilizando a inteligência artificial, IA, o aplicativo cria GIFs e imagens com seu rosto no corpo de famosos e personagens queridos de séries e filmes.
O conteúdo criado pode ser enviado por WhatsApp, Instagram, Facebook e outras redes sociais, contudo, muitos usuários questionam a segurança do uso de aplicativos do gênero. Dito isso, conheça o Reface e aprenda como usar esse app de maneira segura, para se divertir com amigos e familiares.
Reface: O aplicativo de deepfake favorito da internet
O Reface, assim como outros aplicativos de deepfake, se popularizou por permitir que seus usuários troquem de rosto com famosos e personagens conhecidos. Essa moda vem se popularizando nos últimos anos e redes sociais como Snapchat, Facebook e Instagram ajudaram a divulgar essas brincadeira.
Esses aplicativos, no entanto, vêm sendo alvo de investigações por roubo de dados, o que gerou insegurança nos brasileiros de continuarem brincando em tais plataformas.
O Reface, no entanto, é um dos poucos apps que propõem algo diferente, garantindo a segurança de seus dados a partir de seu registro na plataforma. Assegurando sua privacidade nos termos de uso, o app permite que seus usuários usem e abusem de sua funcionalidade sem temer. Por essa e outras razões, ele se tornou um dos aplicativos de inteligência artificial mais seguros e populares da internet.
Como usar o Reface?
O primeiro passo para utilizar o Reface é baixar o app na loja de aplicativos, sendo distribuído gratuitamente para os sistemas Android e iOS. Além disso, vale ressaltar que a funcionalidade da plataforma é igual para ambos os sistemas, ou seja, o tutorial a seguir serve para todos os usuários.
Após baixar o aplicativo em seu celular, é necessário abrir o app e marcar as caixas de seleção que surgem na tela. A primeira é sobre os termos de uso, muito importante para compreender a funcionalidade do Reface, enquanto a segunda diz respeito aos termos de privacidade, algo que torna a plataforma única.
É assinalando esse termo que o app garante a segurança de todos os seus dados disponibilizados na plataforma ou que sejam capturados, como fotos e vídeos de seu rosto. Quando terminar, clique em continuar para iniciar sua experiência AI dentro do Reface.
Em seguida, permita que o aplicativo acesse sua galeria de fotos e sua câmera, apenas dessa forma será possível tirar fotos ou selecionar imagens preexistentes para a montagem dos GIFs e vídeos no app.
A próxima etapa é brincar com o aplicativo e, para isso, é necessário ter permitido o uso e acesso a câmera do celular. Caso tenha negado, feche o aplicativo e comece o passo a passo novamente, se aceitar, a câmera irá se abrir e um círculo será indicado nela.
Posicione seu rosto dentro do círculo e aperte o botão para tirar uma foto. Em seguida, confirme que é essa foto que deseja usar em sua montagem.
Assim que confirmar a foto, o usuário será redirecionado para outra parte do aplicativo, onde poderá escolher o GIF que deseja por em seu rosto. Nessa área, é possível navegar em diferentes categorias e escolher o famoso ou personagem que desejar.
Após selecionar o GIF, clique na opção reface para que a montagem seja concluída. Caso não tenha certeza se é o GIF que deseja usar, clique em voltar e busque por outra opção.
Assim que a foto e o GIF estiverem selecionados e a opção de reface tiver sido selecionada, o app irá lhe mostrar como ficou seu GIF personalizado. Essa montagem pode ser salva na galeria de fotos ou enviada para o WhatsApp, Facebook, Instagram e outras redes sociais.
As fotos que tirar para as montagens ficarão salvas em sua galeria, disponível no menu inicial do app. Lá, é possível deletar as imagens ou adicionar novas de sua galeria.
Uso de dados
O Reface é conhecido por ser um dos aplicativos de inteligência artificial mais seguros da internet. Por isso, usuários podem utilizá-lo sem a necessidade de se preocupar com o que está sendo feito com os dados salvos, como acontecia com apps como Zao e FaceApp, que ficaram conhecidos pelo roubo e uso indevido de dados e imagens.
Essa segurança só é possível ao aceitar os termos de privacidade do aplicativo, que garante que as imagens e dados adquiridos durante o uso da plataforma sejam apagados instantaneamente. Além disso, o próprio usuário consegue administrar as fotos que permanecem salvas no aplicativo, além de escolher para quais redes sociais irá enviar os GIFs.
Outros aplicativos de deepfake para testar
Além do Reface, outros aplicativos de deepfake também estão fazendo sucesso na internet. Redes sociais como o Instagram, Facebook e TikTok ajudam com a popularização dessa brincadeira de troca de faces.
Para aqueles que desejam ir além do Reface, alguns aplicativos como o DeepFaceLab e o FakeApp são ideais, além disso, garantem a segurança de seus usuários.
- DeepFaceLab: um dos pioneiros de aplicativos do gênero, o DeepFace permite que você altere rostos da maneira que desejar, envelhecendo, rejuvenescendo ou, até mesmo, trocando faces de corpos. Para utilizar esse app em sistemas Android, é necessário acessar o repositório oficial da GitHub e baixar o aplicativo.
- FakeApp: esse aplicativo cria vídeo de deepfake permitindo que você selecione as cenas desejadas e altere os rostos que preferir. O software foi desenvolvido pela Reddit a partir de um sistema de IA semelhante ao do Reface.
- Wombo: esse aplicativo, disponível para o sistema Android e iOS, permite que seus usuário realize sincronizações labiais, permitindo que você altere falas e faça com que você e outras pessoas cantem qualquer canção desejada.
- Vocodes: ao contrário de outros aplicativos, o Vocodes não altera ou cria imagens por meio de inteligência artificial. Ele, na verdade, é capaz de alterar e criar novas vozes, a partir de textos inseridos no app.
O Reface, como os outros aplicativos citados acima, fazem parte de um novo método para utilizar a inteligência artificial de forma criativa e ousada. Tais apps, no entanto, podem representar um problema nas mãos de usuários de pouca fé, pois é fácil a criação de fake news em plataformas como essas.
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Por Luiza Nascimento – Redação Fala!