Na quinta-feira, dia 18, o aplicativo mais famoso do momento, o FaceApp, foi notificado pela Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor por reter dados dos usuários e possuir uma política falha de segurança das informações. Segundo o Procon, a empresa russa deverá esclarecer o objetivo da captação e compartilhamento de dados dos usuários. Além disso, os termos de uso da ferramenta não são disponibilizados em língua portuguesa.
No entanto, esse não é o único aplicativo que usa dados de imagem, e o agravante não é o fato de que a empresa dona do aplicativo é russa, como foi alegado por alguns, já que as características dessas políticas de privacidade possuem muitas semelhanças com aplicativos produzidos nos EUA e outros países.
A funcionalidade do FaceApp tem como exigência o acesso a todo o rolo de câmera do celular do usuário, uma forma de identificar automaticamente todas as imagens com rostos.
O aplicativo também colheta várias informações de identificação pessoal, como cookies, arquivos, identificadores, dados de localização e uso de dados do celular. de acordo com o FaceApp, as informações são fornecidas a “Afiliados” e “Fornecedores de Serviço” e terceiros que monitoram a “qualidade” do aplicativo. O que pode ser entendido como uma forma descompromissada de compartilhamento das informações.
Além do aplicativo, as empresas Google e Apple também estão sendo notificados, já que disponibilizaram o FaceApp em suas lojas online.
As empresas deverão esclarecer as políticas de coleta, armazenamento e uso dos dados dos consumidores.
diz o Procon em nota.
