Desde que a quarentena foi decretada inúmeros casos de ansiedade, estresse e outros problemas que afetam diretamente a saúde mental da população têm aumentado de forma devastadora. Segundo estudos, esses problemas podem consequentemente desenvolver outras diversidades, como a insônia. Mas como isso acontece?

Em uma entrevista feita pela Folha de São Paulo, o Dr. Gustavo Moreira, especialista do instituto do sono, diz que “Estar recluso em casa, o medo de ter impacto na sua saúde e na de familiares, a incerteza do futuro e a insegurança econômica são fatores que podem ocasionar dificuldade de iniciar o sono, despertares noturnos frequentes e cansaço no dia seguinte”.
Com isso em mente, a quebra da rotina, o distanciamento social e o constante medo de ser infectado ou de transmitir o novo vírus para algum familiar, principalmente se ele fizer parte de algum dos grupos de risco, podem ser a resposta para a questão feita no início da matéria. São tantos acontecimentos e emoções que nem temos tempo para processar tudo.
Além da péssima qualidade de sono que a insônia proporciona, problemas como o envelhecimento precoce podem aparecer. De acordo com especialistas em dermatologia, por conta dessas mudanças repentinas na rotina, há uma aceleração no aparecimento de rugas e das famosas olheiras.

Como combater a insônia durante a quarentena
Existem algumas formas para evitá-la, como deixar de mexer no celular ou qualquer outro aparelho eletrônico que emita luz azul, já que ela faz com que o cérebro ache que ainda está de dia, impedindo que o sono apareça.
Além dessa maneira, criar uma rotina de sono, praticar exercícios físicos, evitar cochilos durante a tarde ou evitar situações estressantes são ótimas formas para por um fim à insônia e ter um sono regulado.
E claro, caso o problema persista, o ideal é buscar ajuda com um especialista.
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Por Eduarda Knack – Fala! UFRJ