quinta-feira, 21 novembro, 24
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Qual a importância de representatividade LGBTQIA+ na política?

Os poderes institucionais são os principais meios para que possamos ajudar a construir uma sociedade melhor e sem injustiças. No entanto, até um tempo atrás esse espaço era ocupado apenas por homens brancos, ricos, heterossexual, além de maioria de religião cristã. Nesse sentido, como pode apenas um mesmo perfil de políticos serem responsáveis por atender as demandas de uma sociedade tão diversa? É a partir desse questionamento que veremos a importância dos corpos LGBTQIA+ no campo político.

Entenda a importância da representatividade LGBTQIA+ nos espaços políticos.
Entenda a importância da representatividade LGBTQIA+ nos espaços políticos. | Foto: Reprodução.

Entenda a importância de pessoas LGBTQIA+ na política

A eleição de uma vereadora trans e preta, como aconteceu em São Paulo, ou a de uma mulher bissexual, como aconteceu em Belém, contribui para que as pautas relacionadas a essa parcela da sociedade sejam debatidas por quem vive aquela realidade e não por pessoas que olham apenas pelo lado de fora. Desse modo, uma lei que trate da violência causada pela homofobia só conseguirá abranger a maioria da comunidade se tiver a participação de quem enfrenta os vários tipos de violência causada pelo preconceito todos os dias. 

Além disso, a presença de LGBTQIA+ na política é importante pois faz com que projetos de lei que venham ferir a dignidade humana dessa comunidade ou que contribuem para a reprodução do discurso de ódio, ganhem visibilidade na agenda pública e não sejam aprovados nos poderes institucionalizados. No entanto, a luta é grande das pessoas que fogem dos padrões heteronormativos, por isso devemos incentivar e apoiar a candidaturas LGBTQIA+ para que possamos ter perspectiva de mudança de status do País que mais mata corpos LGBTs no mundo. 

A representatividade importa sim, e muito, pois é através dela que grupos que foram colocados à margem por muito tempo na nossa sociedade sejam protegidos e tenham seus direitos básicos respeitados.

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Por Ronald Souza – Fala! UFPA

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