Desde o início da pandemia, o mercado financeiro do Brasil tem passado por turbulências que estão provocando a inflação dos produtos. As expectativas do aumento da inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 8,69% a 8,96%. Já pensando nos números de 2022, o alcance foi de 4,18% para 4,40%.
No entanto, cabe ressaltar que o Banco Central esperava uma meta da inflação de 3,75% para 2021 e 3,50% em 2022. Ou seja, os números atuais estão acima do que estava programado para o cenário econômico atual. Sendo assim, a crise institucional entre os poderes, a queda da bolsa de valores e o aumento do dólar estão piorando a situação econômica do país.
Por isso, elencamos abaixo os produtos que foram extremamente afetados desde 2019 a 2021 pela super inflação pós pandemia.
Inflação: comparação dos preços do alimentos em 2019 e 2021
Para exemplificar, selecionamos a tabela de preços dezembro de 2019 e outubro de 2021 de dois supermercados do Brasil: Guanabara e Extra. Assim, a partir de alguns alimentos, você perceberá a inflação do contexto econômico da pós pandemia e o que esperar para 2022.
Guanabara
Produto | 2019 | 2021 |
Açúcar | R$ 1,99 | R$ 3,99 |
Leite Condensado (Nestlé) | R$ 2,99 | R$ 4,99 |
Arroz | R$ 8,95 | R$ 16,95 |
Feijão | R$ 2,87 | R$ 5,99 |
Extra
Produto | 2019 | 2021 |
Margarina | R$ 3,99 | R$ 10,99 |
Papel higiênico | R$ 12,79 | R$ 17,99 |
Café | R$ 8,59 | R$ 12,99 |
Diante da comparação dos preços, é possível perceber que a pandemia agravou o quadro econômico do Brasil aumentando a inflação. Caso mudanças não ocorram na gestão, os números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobe a expectativa.
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Por Lucas Kelly – Redação Fala!