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Poesia: Aviões de Papel

Quando criança e até agora eu acreditava que se

Eu rezasse o suficiente, sonhasse o suficiente

Um dia magicamente minha aparência mudaria

Isso foi tudo o que eu sonhei

Perturbada por modelos, rostos sem coração e espelhos imutáveis

Aparência para mim é uma faca afiada pronta para me matar

É o assassino que me segue até minha casa, mas nunca é bem-sucedido 

Beleza, eu não sei como chamar

Beleza são as lágrimas que caíram quando eu não fui capaz de me mover

Dura, imperfeita e desigual

Eu não sou uma boneca bonita; Estou quase morrendo

Quando criança e até agora

Não sou doce, não sou delicada

Sou madeira áspera, uma árvore gigante

Troco as folhas, mas as raízes que tenho que manter

Eu cresci em um lugar onde minhas sementes não foram aceitas

E toda vez que a beleza tomava um pedaço de mim, eu via chuva de aviões de papel

Quando criança e até agora

Fui diagnosticado com falta de amor próprio

Os sintomas são leis do século 21

Poesia Aviões de Papel.
Poesia Aviões de Papel.

Tradução para língua inglesa:

Paper Airplanes

As a child and until now I used to believe that if 

I prayed enough, dreamed enough 

One day magically my appearance would change 

That was all I dreamed about 

Disturbed by models, heartless faces and unchangeable mirrors 

Appearance to me is a sharp knife ready to kill me 

Is the murderer who follows me home, but never succeeds 

Beauty, I don’t know how to call it 

Beauty is the tears that broke down when I wasn’t able to move 

Hard, imperfect and uneven 

I’m no beautiful doll; I’m nearly dying 

As a child and until now

I’m not sweet, I’m not delicate 

I’m rough wood, a giant tree 

I change the leaves but the roots I have to keep 

I grew in a place where my seeds weren’t accepted 

And every time beauty took a piece of me I saw rain of paper airplanes 

As a child and until now

I was diagnosed with lack of self-love 

The symptoms are 21 century’s laws

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Por Isabela Aoyama – Fala! Mack

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