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Opinião: Polícia Militar de Pernambuco serve para proteger ou aterrorizar?

As manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro e a favor da vacinação contra o novo coronavírus, ocorrido no último dia 29 de maio no centro do Recife, terminou depois de uma truculenta operação do batalhão de choque da Polícia Militar de Pernambuco, transformando o centro da capital pernambucana em uma praça de guerra.

Polícia Militar
PM de Pernambuco assusta pernambucanos com violência. | Foto: Divulgação/Facebook PMPE.

A seguir, você assiste a todos os detalhes da ação:

https://youtu.be/XeH1USrPaLI

Reação da Polícia Militar em Pernambuco e consequências

A reação da polícia ficou marcada por dois episódios provocados por policiais:

Em um primeiro ponto, um PM jorrou spray de pimenta contra o rosto da vereadora Liana Cirne Lins-PT, após ela ter se identificado como parlamentar, próximo ao Palácio Campo das Princesas, sede do governo estadual. Depois, em um segundo plano, dois homens que não participavam do protesto perderam um de seus olhos, respectivamente, após policiais dispararem balas de borracha contra seus rostos.

Um desses homens é Daniel Campelo da Silva, de 51 anos, que aparece nas imagens reproduzidas na reportagem a seguir:

https://youtu.be/GE-HJmCEA8g

Tal ação do batalhão de choque da PM não foi autorizada pelo Governo de Pernambuco, segundo a vice-governadora do estado, Luciana Santos-PCdoB.

A seguir, você confere a análise sobre a ação da Polícia Militar contra os manifestantes no centro do Recife, que trouxe como saldo dois cidadãos que não participavam do protesto baleadas e sem um de seus olhos, provando, mais uma vez, o despreparo gravíssimo do grupo policial para cuidar da segurança e da ordem pública dos pernambucanos:

https://youtu.be/ABkpBq3gAOU

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Por Álvaro José – Fala! UFPE

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