Os Jogos Olímpicos de Tóquio estão se aproximando e atletas de todo o mundo começam a desembarcar na capital japonesa para que as equipes comecem a ajustar os últimos detalhes antes do início da competição. Depois de um ciclo olímpico atípico, com cinco anos de duração, o maior evento esportivo do mundo terá sua abertura no dia 23 de julho. A delegação de atletas brasileiros conquistou dezenove medalhas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o maior número de pódios do país em uma única edição.
Porém, os atletas brasileiros querem mais, depois de quebrarem o recorde no Brasil, a delegação busca melhorar essa marca no Japão. Confira, agora, quais são os cinco atletas brasileiros que prometem brilhar em Tóquio.
5 atletas brasileiros que buscam o ouro nas Olimpíadas
Isaquias Queiroz (Canoagem)
Depois de três medalhas em 2016, o canoísta baiano busca o seu primeiro título olímpico em Tóquio. Isaquias tem 27 anos de idade e fez sua estreia na última edição das Olimpíadas. Ele fez história logo em sua primeira participação, o atleta se tornou o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição de Jogos Olímpicos, faturou duas pratas e uma bronze.
Após os pódios olímpicos, continuou se destacando, tanto que em 2019 teve duas conquistas muito importantes, foi campeão mundial e também levou a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos, ambos resultados na prova C1 – 1000 m. Agora em sua segunda participação, Isaquias Queiroz pretende subir no degrau mais alto do pódio.
Nathalie Moellhausen (Esgrima)
Nathalie é uma atleta ítalo-brasileira, nasceu na Itália e viveu no continente europeu por um bom tempo, porém se naturalizou brasileira e disputou os Jogos Olímpicos de 2016, conquistando, então, o melhor desempenho da história da esgrima nacional. Atualmente, com 35 anos de idade, a atleta está chegando ao fim de sua carreira e, para encerrar a trajetória, quer conquistar uma medalha inédita.
Em 2019, ela foi campeã mundial de esgrima e mostrou estar preparada para o próximo desafio, depois de anos competindo pela Itália, Nathalie Moellhausen pode conquistar o maior título de sua carreira, uma medalha olímpica, representando as cores brasileiras em Tóquio.
Pâmela Rosa (Skate)
Com apenas 21 anos de idade, Pâmela Rosa já é considerada uma das melhores skatistas do mundo e vai para a estreia da modalidade nas Olimpíadas, ela quer conquistar uma medalha dourada para a delegação brasileira. A paulista começou a competir muito cedo, com 15 anos de idade conquistou sua primeira medalha nos X Games, a competição de esportes radicais mais importante do mundo.
A skatista lidera o ranking mundial da modalidade street, o Mundial de 2019 foi determinante para ela ocupar essa posição, a brasileira sagrou-se campeã mundial em casa, no Estado de São Paulo. O Brasil leva uma geração fortíssima de skatistas para Tóquio, além de Pâmela, a delegação também conta com a experiente Letícia Bufoni e a revelação Rayssa Leal, que com apenas 13 anos de idade ocupa a segunda colocação do ranking mundial. Olho nelas, na estreia olímpica do skate, o pódio pode ser tomado por brasileiras.
Ítalo Ferreira (Surfe) – um dos maiores destaques nas Olimpíadas
O surfista potiguar irá representar o Brasil em Tóquio após o título do WSL, o maior campeonato mundial de surfe, em 2019. Depois de décadas de domínio norte-americano e australiano, o surfe passa a ser liderado por brasileiros. Dos últimos seis campeonatos mundiais, quatro tiveram campeões brasileiros, Ítalo e Mineirinho contabilizam um título cada, enquanto Gabriel Medina já é bicampeão. Aliás, Ítalo e Gabriel vêm proporcionando bons duelos nas competições e, nas últimas etapas do WSL, alimentaram certa rivalidade, o que para o Brasil foi ótimo, podendo ocasionar uma dobradinha verde-amarela no pódio.
Beatriz Ferreira (Boxe)
A boxeadora baiana lidera o ranking da Associação Internacional de Boxe (Aiba) e é uma das favoritas à medalha de ouro. Beatriz Ferreira, 28 anos, é a atual campeã mundial de boxe em sua categoria, até 60 quilos. O ciclo olímpico da atleta foi muito vitorioso e conquistou títulos importantes em sua preparação para as Olimpíadas de Tóquio, como o título mundial e a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, ambos em 2019. Apesar de ter uma grande tradição no boxe masculino, tendo Esquiva Falcão e Popó Freitas como referências, o boxe feminino nunca teve atletas com esse mesmo reconhecimento mundial, até Bia se tornar a melhor boxeadora do mundo, atualmente.
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Por Gustavo Aurélio Ribeiro Ariceto – Fala! Cásper
