É comum ouvir pelas pessoas que a pele reflete diretamente aquilo que o corpo está sentindo, mas será que essa frase é realmente verídica? Diversos estudos da área da medicina e psicologia afirmam que algumas alterações e patologias relacionadas à saúde da pele podem ter sim relação com a situação emocional em que a pessoa se encontra.
A seguir, saiba mais sobre a relação entre saúde mental e sua pele, e como identificar esses sintomas.
A pele e o psicológico: A relação entre saúde mental e saúde cutânea
Em uma pesquisa feita pelo Hospital Sírio Libanês, foi notado que aproximadamente 40% dos diagnósticos de pacientes que percebem alguma manifestação na sua pele, possuem relação com seu emocional, alguns exemplos de doenças dermatológicas causadas pelo psicológico dessas pessoas são o vitiligo (que não é totalmente conhecido pela medicina ainda, mas acredita-se que uma das possíveis causas possua certa conexão com fortes traumas psicológicos) e a neurodermite (que pode aparecer ou piorar em momentos de estresse e ansiedade).
Existe uma área de estudos dedicada a essas doenças aparentes na pele, que possuem características relacionadas às questões emocionais, mesmo que ao mesmo tempo, dermatológicas, ela é denominada “Psicodermatologia”. Os profissionais desse ramo buscam pesquisar e ir atrás de algumas respostas, como por exemplo: quais as relações entre esses dois campos ao diagnosticar um paciente, como identificar os sintomas de cada uma dessas patologias e qual é a diferença entre esses casos específicos e outros que não se encaixam nessa área.
Exemplificando essa conexão entre os aspectos dermatológicos e emocionais, e como ela pode acontecer com qualquer pessoa, a influencer Mayra Cardi relatou em suas redes sociais a aparição de pequenas bolinhas espalhadas pelo seu corpo, exatamente no momento que estava passando por uma situação complicada, com a separação de seu ex-marido. Portanto, isso prova o quão importante é o autocuidado, não só externo como também a parte interna, o corpo e a mente são diretamente conectados e isso acaba sendo perceptível de diversas formas.
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Por Ana Carolina do Nascimento Yamazaki – Fala! Mack