A Comissão Europeia, no dia 29 de janeiro, criou mecanismos para controlar e bloquear a exportação de vacinas contra o coronavírus produzidas dentro dos países do bloco. A medida foi tomada após impasses da Comissão com a farmacêutica AstraZeneca.
Baseada no acordo de compra antecipada com a União Europeia, a nova regra prevê que as empresas que queiram exportar as vacinas notifiquem o bloco, que deve analisar o pedido.

Comissão Europeia cria bloqueio de exportação de vacinas
Após atraso na entrega por conta de problemas de produção e dificuldades em conseguir insumos para a vacina do laboratório anglo-sueco, a Comissão Europeia estabeleceu tais mecanismos com objetivo de impedir que outros países recebam imunizante antes que os laboratórios cumpram o acordado com o bloco.
As medidas começaram a valer em 30 de janeiro e são válidas até 31 de março de 2021.
A vice-diretora da Organização Mundial da Saúde, Mariângela Simão, criticou as decisões. “Essas restrições não irão beneficiar a saúde global, dificultando o combate à pandemia, e poderão prejudicar os esforços para garantir o acesso equitativo a um bem público mundial”, disse.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o Brasil e outros países da Organização Mundial do Comércio (OMC) questionarão a decisão do bloco europeu.
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Por Giovanna Dias – Fala! Cásper