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Marcha para o Oeste: influência na sociedade nativa americana

A Marcha para o Oeste influenciou a sociedade nativa norte-americana a partir de seu início, logo após a Guerra da Independência ocorrida entre 1776-1781. Os Estados Unidos (Treze Colônias) passaram a ser independentes da Coroa Britânica. Entretanto, apenas em 1783 foram reconhecidos como independentes, devido ao Tratado de Paris.

Um dos fatores que motivou a independência foi que havia uma divergência entre colonos e colonizadores sobre a exploração do restante do continente. Os britânicos queriam apenas se delimitar na costa leste com as Treze Colônias para preservar os nativos da região.

Influência da Marcha para o Oeste

Pouco após o reconhecimento da independência, os estadunidenses iniciaram a marcha, comprando três territórios. No ano de 1803, compraram dos franceses o estado da Luisiana, em 1819, foi a vez da Florida, que pertencia à Espanha em 1819, e por último o Alasca, dos russos, em 1867. Essas foram as primeiras anexações norte-americanas pós-independência e as únicas pacíficas. 

Marcha para o Oeste
Sociedade nativa norte-americana. | Foto: Reprodução.

Os demais territórios anexados pelos EUA foram através da força bélica chamada de Guerra Mexicano-Americana, confronto que ocorreu entre 1846 e 1848. Para entender melhor o contexto, em 1930, o México cedeu (forçadamente) as terras do Texas, fato que criou um desgaste gigantesco entre os dois governos. Por fim, na década seguinte, os Estados Unidos manifestaram interesse na Califórnia, assim, o governo do México declarou guerra e foi derrotado. Com a derrota, teve que ceder também o Estado do Novo México.

Durante essa Marcha para o Oeste, estipula-se que 15 mil indígenas tenham perdido suas vidas; já os que sobreviveram, perderam a cultura e a identidade de seus antepassados. A Marcha para o Oeste, portanto, devastou a cultura nativa da região e, para piorar, séculos depois, vieram os famosos filmes de faroeste, nos quais os índios são vilões e os colonos, os mocinhos. 

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Por Leonardo Raiol Faria – Fala! Universidade Estácio Sá – RJ

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