Uma cena lamentável chocou a população da cidade de Franca, interior de São Paulo. Durante um show do Gustavo Mioto, na Expoagro (Feira de Exposições Agropecuárias de Franca), um rapaz ainda não identificado agrediu uma jovem com um soco. Confira mais detalhes.
Agressão em show do Gustavo Mioto
Segundo Tassiane Silva, advogada das jovens agredidas, elas assistiam as apresentações, quando uma senhora cadeirante solicitou ajuda pois não conseguia assistir ao show por falta de acessibilidade no evento. As jovens que estavam no camarote, visando no conforto da senhora, tiraram uma mesa e colocaram a senhora no meio delas, para que conseguisse assistir ao show. Neste momento, um casal que já havia arrumado confusão, se incomodou pela “falta de espaço”.
“Esse casal, que já havia brigado com o pessoal do outro lado (da área), começou a achar ruim e brigar por causa de espaço. A namorada do moço foi e agrediu a menina de branco, puxando o cabelo e arranhando o rosto dela. A menina de branco foi até ela e puxou o cabelo dela também. A outra amiga estava chegando do banheiro quando perguntou o que estava acontecendo e já foi agredida pelo indivíduo”, contou Tassiane.
Nas redes sociais, um vídeo do momento circula. A autora da gravação não foi identificada.
Para que os seguranças expulsassem o agressor, o cantor Gustavo Mioto precisou interromper sua apresentação por mais de 10 minutos. Segundo a defensora das jovens agredidas, foi somente por causa disso que a organização tirou o homem do evento.
Ambas as jovens foram registrar um boletim de ocorrência na delegacia, entretanto, foram orientadas a passarem por um médico e registrarem o boletim de ocorrência de forma online, porque a delegacia “estava cheia”.
Em suas redes sociais, o cantor Gustavo Mioto se desculpou pelos palavrões e disse que se exaltou quando viu as agressões:
“Eu surtei. Homem que bota a mão em mulher me tira do sério além do normal. A partir do momento que homem põe a mão em mulher para mim já acaba todos os argumentos e minha cabeça explode” e finalizou dizendo “Tenho certeza (que) aquele tipinho não representa a cidade e os moradores de Franca”.
Até o momento o agressor não foi encontrado e as jovens ainda não registraram o boletim de ocorrência.
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Por Ana Carolina Porgette – Fala! Universidade de Franca
