Apesar de nem sempre serem lembrados como parte dos serviços essenciais, o jornalismo se tornou ainda mais importante e relevante com a disseminação da Covid-19
Diversos setores importantes da sociedade foram impactados com a proliferação do vírus Sars-Cov-2. No jornalismo não foi diferente, um baque muito grande na vida dos profissionais, que têm a missão de transmitir para a população tudo o que acontece no dia a dia. Enquanto muitos segmentos investiram no modelo home office e até paralisaram temporariamente, o jornalismo se tornou ainda mais ativo e operante, visto que tudo hoje em dia passa pela comunicação.
Tendo como foco principal informar a sociedade, trazendo de forma clara e objetiva o fato como ele é, o compromisso dos veículos de comunicação de trazer a veracidade dos fatos se intensificou ainda mais. Isso porque o jornalismo se tornou um dos principais aliados da saúde. Dados como contagem de casos confirmados, mortes, recuperados, faixas etárias de imunização, entre outras informações passam pelo setor de comunicação, o que torna esse serviço essencial em todos os sentidos.
Jornalismo em tempos de pandemia
Para o estudante do 4° semestre da faculdade de jornalismo, Franquilin Rocha de Carvalho, nesses tempos de pandemia, a profissão do jornalista, além de se intensificar ainda mais por conta do trabalho incessante em busca da informação verídica, foi um trabalho que se modernizou mais ainda, deixando de lado a visão engessada que muita das vezes era passada, partindo para algo mais direto.
De uns tempos pra cá, jornalismo deixou de ser aquele negócio engessado, padronizado. Isso evidenciou-se ainda mais após o início da pandemia causada pelo novo coronavírus em fevereiro de 2020. Ao noticiar sobre os fatos da pandemia no Brasil e no mundo, os profissionais buscavam enfatizar a importância de cumprir as medidas sanitárias recomendadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Afirmou o estudante.
Durante esse período pandêmico, diversos jornalistas se uniram em prol de levar a veracidade dos fatos para seu público-alvo, veículos como G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL se uniram para coletar com as Secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal os dados referentes ao número de contaminações, óbitos e recuperados da Covid-19. No dia 8 de junho de 2020, nasceu o Consórcio de Veículos de Imprensa, um meio de informação que tem sido fundamental para manter milhões de brasileiros informados nesses tempos de pandemia.
O coordenador de Comunicação da Prefeitura de Suzano – SP, e jornalista Paulo Pavione, concedeu uma entrevista ao Fala! Universidades, relatando um pouco da importância que o jornalismo teve durante esse momento difícil para todo o mundo. “O jornalismo tem a premissa de informar e, em meio à pandemia, sua missão foi potencializada. Nos tornamos os principais aliados da saúde. Isso porque tudo parte da comunicação. Exemplo simples disso é que para anunciar a faixa etária de imunização, os dados são emitidos pelo nosso setor”, declarou o jornalista.
Além disso, Paulo falou um pouco sobre a cobertura da vacinação em Suzano, a cidade ganhou grande destaque com a Virada da Vacina e a super cobertura realizada pela Comunicação da Prefeitura. “Foi uma experiência importante. A Virada da Vacina chegou às televisões de todo o Estado de São Paulo, tornando-se notícias em grandes portais do Brasil. Além de toda a satisfação com o projeto de comunicação, a gente se realiza como ser humano por levar a vacina e acompanhar de perto a imunização de milhares de pessoas. Foram 37 horas sequenciais com 19 mil suzanenses contemplados”, afirmou o Coordenador de Comunicação.
A informação continua sendo algo fundamental para todo ser humano, e essa é a missão que cada profissional do jornalismo escolheu, ao defender sempre a verdade e ter compromisso em trazer ao seu público sempre o que acontece em tempo real e com a melhor qualidade e interpretação possível. Continuamos empenhados nessa árdua missão, mesmo em tempos difíceis como esse que o planeta tem passado. Vale ressaltar que apenas seguindo as medidas de prevenção e com vacina no braço é possível vencer essa pandemia.
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Por Gabriel Leandro – Fala! Universidade Anhanguera