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Exposição dos fraudadores de cotas raciais nas universidades públicas

Devido a inúmeros fatos históricos que propulsionaram a desigualdade social que potencializaram a desvantagem de certas minorias nos ensinos brasileiros, tornou-se pertinente a criação das cotas raciais para minimizar essa ruptura de injustiças. 

É na luta dessas causas que surgem as leis de cotas com o intuito de equilibrar a ingressão de estudantes pertencentes a distintas classes e etnias raciais no ensino superior. Atualmente, existem modalidades de cotas que amparam estudantes de ensino médio público, com renda familiar baixa, auto declarado negros, pardos ou indígenas e pessoas com deficiência. Leia mais clicando aqui.

Esse grande debate se tornou mais evidente depois de inúmeras denúncias de possíveis fraudadores de cotas nas redes sociais. Foi o caso da conta Auto declarados cotas – Manaus, que revelou alguns casos duvidantes de estudantes, baseado nas informações das listas de aprovados das universidades públicas de Manaus comparados às informações prévias de renda e raça dos suspeitos. As publicações seguiam com as seguintes afirmações: 

fraudes de cotas raciais
 Informações sobre acusados na conta. | Foto: Reprodução.

A Universidade Federal do Amazonas – UFAM – publicou uma nota informando que os casos suspeitos de fraude seriam averiguados de acordo com as informações fornecidas na ouvidoria oficial da universidade, e afirmou que a comprovação das denúncias resultariam no jubilamento dos discentes.  

Afinal, quais são as causas das fraudes de cotas?

Por maioria das vezes, algumas instituições não possuem uma banca examinadora especializada em análises de cotas, que exigem a utilização de habilidades subjetividades. Em casos de comprovações documentadas (renda baixa, deficiência e ensino nas escolas públicas), mesmo exigindo etapas burocráticas, ocorre situações de documentos fraudados em prol da validação da vaga destinada ao cotista.

Também existe a possibilidade do candidato não possuir conhecimento suficiente para determinar se o mesmo está adequado aos critérios da sua modalidade que se destina. Ademais, destaca-se que em algumas universidades, como a UFAM, não agregavam um conselho examinador de modalidades cotistas até o ano de 2019, ano de criação dessa banca, inibindo, assim, uma avaliação crítica dos aprovados anteriores a 2019.  

E o que fazer para saber se você se aplica a uma cota?

Antes de se candidatar a uma vaga no vestibular, atente-se para as seguintes recomendações: 

cotas raciais
Recomendações para quem concorrerá a uma vaga de cotas.

Seguindo essas orientações, as chances de você ingressar numa universidade sem problemas futuros no seu processo formativo se tornam nulos.

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Por Kamilla Silva – Fala! UFAM

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