“Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse, é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem estar da sociedade.” Esta frase famosa, do considerado “pai do Liberalismo”, Adam Smith, é crucial para entendermos o sistema em que ele defendia.
Ele analisou a divisão do trabalho como um fator poderoso para a economia. Assim, o mercador ou comerciante, movido apenas pelo seu próprio interesse egoísta, é levado por uma mão invisível a promover algo que nunca fez parte do interesse dele: o bem estar da sociedade, como o próprio Smith dizia. Como resultado da atuação dessa “mão invisível”, o preço das mercadorias deveria descer e os salários deveriam subir.
Mesmo sendo considerado um pensador liberal, também adotava posições favoráveis à igualdade social, bem estar coletivo e protecionismo (quando se mostrou a favor das moedas nacionais, por exemplo).
O Liberalismo econômico desde seu início propõe soluções reais para a diminuição da pobreza, promovendo uma economia mais forte em relação ao que se produz e se compra em todo o mundo, pois cada indivíduo é responsável pelo seu próprio crescimento financeiro, e com os recursos que adquiriu por meio de seu trabalho não dependerá do Estado para a divisão igualitária dos bens nacionais. Ou seja, é basicamente uma forma meritocrática de conquista de capitais e o papel do Governo é somente a distribuição de bens públicos necessários à população.
As teses desse movimento foram criadas no século XVI com a intenção de combater o mercantilismo, cujas práticas já não atendiam às novas necessidades do capitalismo, sendo seu pressuposto básico a emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma.
É baseado na liberdade e igualdade diante da lei. Os liberais em geral apoiam um governo limitado, como já dito anteriormente, direitos individuais, com inclusão dos direitos civis e direitos humanos, livre mercado, democracia, liberdade religiosa e de imprensa.
Por Izadora Del Bianco (@izadbr)
