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Confira os TOP 10 momentos das Olimpíadas de Tóquio 2020

Os Jogos Olímpicos de Tóquio terminaram e a história foi feita, a Olimpíada que ficará marcada muito pelo contexto pandêmico em que foi realizada, mas também pelos momentos e histórias de emoção e superação que ocorreram. Olhando pelo lado das conquistas, a delegação brasileira conseguiu um feito impressionante, em que dos 3 recordes a serem batidos, conseguiu superar em dois e igualar em um, sendo eles o recorde de medalhas no geral, o recorde na posição geral do quadro de medalhas, e a igualdade no recorde de medalhas de ouro, tais coisas que acabaram influenciando para que obtivéssemos um resultado ótimo para o Brasil nas Olimpíadas.

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Bruninho, do vôlei, e Ketleyn Quadros, do judô, na abertura das Olimpíadas. | Foto: Reprodução.

Dito isso, foi feito um TOP 10 com os melhores momentos da participação brasileira em Tóquio:

Destaques das Olimpíadas 2021

10° Alison dos Santos, o “Piu” (Atletismo)

Com apenas 21 anos, o brasileiro Alison, também conhecido como “Piu”, conquistou a nação brasileira com seu jeito carismático e irreverente, com direito a dancinhas e entrevistas divertidas. Alison foi medalhista de bronze nos 400 metros com barreira com o belíssimo tempo de 46.72 na final, um feito que se fosse em qualquer outra Olimpíada seria para medalha de ouro.

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Piu conquista medalha de bronze nos 400 metros com barreira. | Foto: Reprodução.

​9° Bruno Fratus (Natação)

Representante brasileiro na prova mais nobre e mais rápida da natação, os 50 metros livre, Bruno Fratus chegou a Tóquio como candidato a pódio. Com dois adversários bem duros, o bronze era a medalha mais acessível, mas tudo que importava para Fratus era subir ao pódio. O brasileiro que vinha de um resultado frustrante nas Olimpíadas do Rio, ficando apenas em sexto, dessa vez foi só felicidade, uma medalha de bronze com gosto de ouro.

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Fratus se recupera de 2016 e leva o bronze em Tóquio. | Foto: Reprodução.

8° Martine Grael e Kahena Kunze (Vela nas Olimpíadas)

As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze, que já haviam conquistado a medalha de ouro nas Olímpiadas do Rio, repetiram o feito e levaram novamente o ouro. A dupla do Brasil chegou à regata da medalha empatada com a dupla da Holanda, ou seja, só dependia das duas para levar o ouro. Ao final da regata, as brasileiras chegaram à terceira colocação, porém à frente de todas as suas adversárias diretas, conquistando, assim, o bicampeonato olímpico.

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Martine e Kahena conquistam o bicampeonato olímpico. | Foto: Reprodução.

7° Isaquias Queiroz (Canoagem)

Após conquistar duas pratas e um bronze nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, o brasileiro Isaquias Queiroz chegou a Tóquio focado na busca pela medalha que lhe faltava, a de ouro. Primeiramente, disputou as provas do C-2 1000m, que é realizada em dupla, entretanto, acabou terminando na quarta colocação e sem medalha.

Contudo, sua prova favorita ainda estava por vir, a C-1 1000m, onde o atleta compete sozinho. O brasileiro passou fácil pelas classificatórias, avançando direto às semifinais, e dali em diante nada mudou, Isaquias deu show nas águas de Tóquio e conquistou a tão esperada medalha de ouro para o Brasil na canoagem. Agora, o baiano tem quatro medalhas em Jogos Olímpicos, apenas uma atrás dos recordista Robert Scheidt e Torben Grael, que possuem cinco. 

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Isaquias ganha nova medalha e fica perto de ser o maior medalhista da história do Brasil. | Foto: Reprodução.

6° Ana Marcela Cunha (Maratona Aquática nas Olimpíadas)

Apesar de sempre ser uma das favoritas em todas as competições de maratona aquática que disputa, Ana Marcela vinha de alguns resultados frustrantes em Olimpíadas e almejava demais o pódio em Tóquio. Depois de um 5° lugar em 2008, nem participar em 2012, e um 10° lugar nos jogos de 2016, a nadadora brasileira não só conquistou um pódio como obteve o lugar mais alto dele. Em uma prova muito dura, a brasileira acelerou na reta final e conquistou a medalha de ouro.​

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Ana Marcela domina as aguas de Tóquio e é ouro na maratona aquática. | Foto: Reprodução.

5° Italo Ferreira (Surfe)

O surfe chegou como nova modalidade nas Olimpíadas e foi rapidamente aceito pelo público. O Brasil chegou em Tóquio como favorito ao ouro e a quem sabe uma dobradinha no pódio, pois contava com dois dos melhores surfistas do mundo atualmente, Italo Ferreira e Gabriel Medina. Os dois foram passando de fase, até que Medina foi eliminado na semifinal, e terminou perdendo também na disputa pelo bronze. Já Italo chegou à final contra o algoz de Medina e acabou conquistando a medalha de ouro, a primeira do Brasil nessa edição dos jogos.

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Italo Ferreira garante o primeiro ouro para o Brasil nos jogos de Tóquio. | Foto: Reprodução.

4° Rebeca Andrade (Ginástica Artística nas Olimpíadas)

A atleta brasileira participou da classificatória e conseguiu se classificar para três finais, sendo elas do individual geral, do salto e do solo. Com a desistência de Simone Biles, a favorita em todas as finais, as chances de medalha para Rebeca aumentaram. No solo não deu para ela, acabou errando e ficando fora do pódio, já no individual geral, a atleta fez história e conquistou a prata, o que foi a primeira medalha de todos os tempos da ginástica feminina, e para completar, fez ainda melhor no salto e conquistou o ouro, levando duas medalhas para casa.

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Rebeca Andrade conquista as primeiras medalhas para a ginástica artística feminina do Brasil. | Foto: Reprodução.

3° Rayssa Leal, a “Fadinha” (Skate)

Assim como o surfe, o skate também estreou como modalidade nas Olimpíadas de Tóquio, e teve um sucesso muito grande da mesma forma. Dividido em Skate Streat e Skate Park, o Streat feminino era o que possuía mais favoritismo para uma medalha, ou quem sabe até um pódio triplo, pois o Brasil tinha três boas atletas para essa prova.

Entretanto, apenas Rayssa conquistou uma vaga na grande final, e a Fadinha acabou subindo ao pódio e levando a medalha de prata. Um sucesso nas Olimpíadas, a menina de apenas 13 anos ganhou o público e conseguiu até a marca de ser a atleta do sexo feminino mais citada nas redes sociais durante os jogos de Tóquio.

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Fadinha leva prata no skate e ainda conquista o mundo com seu carisma. | Foto: Reprodução.

2° Laura Pigossi e Luisa Stefani (Tênis)

De uma vaga inesperada nas Olimpíadas até uma medalha histórica, talvez a mais histórica de todas. As brasileiras descobriram que estavam inscritas nos jogos oito dias antes do início, e surpreenderam a todos ao ir eliminando dupla atrás de dupla, inclusive algumas favoritas a medalha. Laura e Luisa passaram por reviravoltas e viradas em quase todos os jogos, até chegarem às semifinais, onde acabaram perdendo para dupla suíça.

Na disputa pelo bronze, onde mais uma vez não eram favoritas, começaram a partida perdendo o primeiro set, mas logo ganharam o segundo set e a disputa foi ser decidida no super tie break, onde quem fizesse 10 pontos primeiro ganhava. Tudo parecia perdido, as brasileiras perdiam por 9 a 5, mas em uma incrível superação, conseguiram tirar a vantagem, completar uma virada histórica e levar o bronze, trazendo para o Brasil a primeira medalha do tênis em Olimpíadas.

Laura e Luisa fazem história e com virada impressionante conquistam a primeira medalha do tênis brasileiro em Olimpíadas. | Foto: Reprodução.

1° Hebert Conceição (Boxe nas Olimpíadas)

​Possivelmente uma das histórias mais emocionantes de toda Olimpíada, Hebert Conceição chegou a Tóquio sonhando e foi embora com a medalha de ouro no peito. O brasileiro da categoria meio-pesado (até 75kg) foi vencendo e avançando de fase, até chegar às semifinais, onde no boxe, já garante medalha. O que já parecia de bom tamanho foi ficando ainda melhor quando na semifinal venceu o russo e conquistou uma vaga na grande final.

Em sua última luta, o ouro que já era difícil ficou parecendo impossível, pois o ucraniano atual campeão mundial e favorito no combate já havia vencido os dois primeiros rounds, ou seja, já que são apenas três, o baiano necessitava ir para o tudo ou nada e conquistar um nocaute, coisa que só tinha acontecido outras três vezes em todas as lutas de todas as categorias no boxe em Tóquio. Mas não deu outra, Hebert foi para cima e com um golpe de esquerda levou seu adversário ao chão, conseguindo o quarto nocaute de toda Olimpíada e garantindo uma medalha de ouro histórica para o Brasil.

Hebert Conceição conquista nocaute avassalador e é ouro no boxe. | Foto: Reprodução.  

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Por João Victor Padela – Fala! Faculdades Integradas Hélio Alonso

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