A minissérie The Queen’s Gambit (O Gambito da Rainha) da Netflix, lançada em 2020, conta a história de Beth Harmon, órfã que aprende xadrez e se descobre gênia do esporte desde criança. A menina norte-americana vai trabalhar duro, superando seus vícios para conquistar seu sonho de jogar o esporte profissionalmente e ganhar títulos.
Baseada no livro de Walter Tevis, bateu recordes ao ser a mais vista da plataforma de streaming no primeiro mês após seu lançamento, com 62 milhões de espectadores. Recentemente, ganhou o Globo de Ouro de Melhor Série Limitada e Critics Choice Awards de Melhor Minissérie, e Anna Taylor-Joy também conquistou os mesmos prêmios na categoria de Melhor Atriz e Melhor Atriz em Minissérie, respectivamente, por seu incrível desempenho.
Mas esse fenômeno não podia deixar de ter curiosidades, vão aqui algumas delas:
Curiosidades sobre The Queen’s Gambit
1. Estava previsto para ser um filme
É isso mesmo! Se você achou que não poderia ter melhor maneira de acompanhar a trajetória da protagonista encaixado perfeitamente por Anna, talvez você não saiba que quase foi feita uma produção de um longa-metragem em 2008, dirigido e atuado por Heath Ledger, mas com a morte do ator, a ideia foi descartada.
O produtor executivo e cocriador, Allan Scott, adquiriu os direitos da produção há quase 30 anos, mas a série só foi tomar forma em 2018. Ele e o outro produtor executivo, William Horberg, haviam pensado em idealizar a história como um filme por muito tempo, até que montaram a série e a Netflix aceitou. E ainda bem! Porque não há maneira melhor de contar essa história!
2. Jogadas reais
O elenco conta com vários nomes incríveis, como Anna Taylor-Joy, Thomas Brodie-Sangster, Harry Melling, Moses Ingram e vários outros. E além de suas ótimas atuações, eles sabiam exatamente o que estavam fazendo nos tabuleiros. Achou que a Netflix ia deixar essa passar?
No intuito de mostrar naturalidade e também a agilidade nas jogadas certeiras em cenas de competições, os atores foram treinados por Garry Kasparov e Bruce Pandolfini, ambos lendas do esporte.
3. Cabelo ruivo
Originalmente, o cabelo de Beth é castanho, mas os produtores e maquiadores decidiram caracterizar a personagem como ruiva para que pudesse se destacar dos demais, mesmo quando tentasse se encaixar. Metaforizando seu dom, vícios e cativando os espectadores em seus cabelos vibrantes, o símbolo da protagonista são seus fios e penteados.
4. Temas diversos
A minissérie mostra muito mais do que apenas xadrez, mas também fala sobre diversos temas, como alcoolismo, uso de drogas, feminismo, sociedade patriarcal, Guerra Fria, abandono, estrutura familiar e racismo. Todos esses temas foram abordados em um trabalho impecável da produção e do elenco. Nenhum desses passou despercebido nos episódios.
5. Beth Harmon da vida real?
Apesar de ser uma história totalmente fictícia, existem várias mulheres xadrezistas pelo mundo, como Phiona Mutesi. Nascida na Uganda, tem uma trajetória complicada por sua vida em situações precárias, mas, ao aprender xadrez aos 13 anos, conseguiu ser reconhecida no esporte e conquistou diversos prêmios. Sua história virou um filme chamado Rainha de Katwe, produção da Disney.
Infelizmente, não é provável que haja uma segunda temporada, mas se você se interessou pela série, pode ver o trailer clicando aqui.
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Por Camila Lutfi – Fala! Cásper