O futebol é o esporte mais popular do mundo. A saber, 1,1 bilhão de pessoas assistiram à final da Copa do Mundo 2018 entre França e Croácia. Em uma sociedade permeada de tecnologias, a realidade ajudou e ajuda a popularizar ainda mais o esporte bretão, principalmente em locais onde não se adentrava com muita facilidade.
Redes sociais de jogadores
Os atletas, atualmente, são uma espécie de influenciadores digitais. O atacante brasileiro Neymar, por exemplo, tem um total de 153 milhões de seguidores apenas no Instagram, sendo o terceiro atleta no ranking desse quesito na plataforma. Além disso, os dois primeiros também são superestrelas do futebol, Cristiano Ronaldo e Messi.
Isso traz um efeito de despertar o interesse de alguns seguidores, que a princípio não se interessavam por futebol. Muitas vezes, essas pessoas acompanham os grandes duelos do futebol apenas para acompanhar o desempenho dos atletas que conhecem das mídias sociais.
Games de futebol
Jogos de videogame podem auxiliar tanto a rejuvenescer o público quanto alcançar lugares ainda pouco desbravados. Pesquisadores dos Estados Unidos, como Andrei Markovitz da Universidade de Michigan, já se dedicam a mapear o efeito dos games na popularidade do esporte bretão no país da América do Norte.
Segundo ele, desde o lançamento da série de jogos Fifa, da produtora Electronic Arts, os estadunidenses passaram a incorporar mais o “soccer”, como chamam, no seu consumo diário de esportes. A demonstração disso está no fato das audiências dos grandes torneios da modalidade e o número maior de exibição. A rede de TV aberta ABC, por exemplo, transmite mais jogos da Euro 2020 para os Estados Unidos do que foi exibido na TV aberta do Brasil.
Assim, mesmo sendo o esporte mais popular do planeta, o futebol vê na tecnologia um grande aliado. Desse modo, as emoções de vários eventos podem chegar a mais pessoas, que curtem, compartilham e seguem essa paixão.
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Por Lucas Stank – Fala! UFSC
