A série teen mexicana da Netflix, CONTROL Z, possui 2 temporadas (1 delas sendo lançada recentemente), contendo um total de 16 episódios. A série se passa e se desenvolve acerca do Colégio Nacional, onde Sofia Herrera, a protagonista da série, estuda. A atriz principal interpreta o papel de uma menina muito observadora e meio solitária, mas que também não tinha nenhuma inimizade. O elenco é composto por diversos jovens que têm alguma informação ou segredo que tinham medo que fossem expostas.
Análise crítica de Control Z
O principal ponto em que se baseia a obra é o vazamento de informações pessoais dos alunos e colaboradores da escola por um hacker, que vai desencadear em uma sequência de eventos que não apresentam uma explicação aparente. A principal crítica a obra como um todo, é o fato de ela ter uma narrativa extremamente confusa e imediatista que, ao mesmo tempo que gera um suspense e uma expectativa a quem assiste, acaba por impor uma visão dos fatos que acabam sempre tendo solução, às vezes muito simplória, em que algumas dessas não apresentava nenhuma lógica aparente, pelo menos na ótica do espectador.
O nome da série também não pode passar despercebido, CTRL+Z é um comando no teclado do computador que é utilizado para desfazer uma ação. Isso talvez seja uma grande sacada dos criadores da série, trazendo uma ideia de que todos cometem erros ou tem algum problema, e na vida, assim como na série, não existe um comando para desfazer as suas ações. E portanto, traz uma “mensagem” de que é necessário lidar com os erros e com as consequências dos seus atos.
Opinião Geral
Contudo, a série recheada de drama, suspense e ação, mas também cheia de erros e inconsistências e um final surpreendentemente negativo, que não acrescenta em nada na série e acaba refletindo a temporada confusa que foi a segunda, que acabam estragando um pouco a experiência. Pode até ser uma boa pedida para a “lista de séries e filmes” para ver durante as refeições ou antes de dormir, mas não é algo que valha o tempo perdido para parar e assistir de fato a série.
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Por Bernardo Augusto E Silva Monteiro – Fala! Uerj
