Gabriel Santin criou versões de sorvetes glúten free e lactose free para atrair clientes através dos sabores exóticos extraídos da Mata Atlântica
Com o encerramento do verão e a chegada do outono, muita gente deixa de consumir sorvete. Mas, para atrair esse público também em outras estações do ano, Gabriel Santin, sócio da Santin Gelato Artesanal, resolveu inovar com sabores exóticos de frutas típicas da região. O objetivo é fazer com que o turista conheça a história da cidade através do paladar. Alguns dos sabores são conhecidos tecnicamente como “sorbet”, alguns são gluten free, produzidos à base de água, sem lactose e totalmente naturais.
Gabriel nasceu em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, e resolveu trabalhar com o empreendimento da família quando percebeu uma oportunidade em aproveitar os insumos que a Mata Atlântica fornece. Segundo o empresário, o fato de a cidade ter mais de 80% da Mata Atlântica preservada, faz com que muitos comerciantes valorizem os produtores regionais e alimentos típicos, tornando a cultura gastronômica a mais forte do litoral.
O empresário afirma ainda que produz sorvetes artesanais com valores nutricionais muito valiosos para a saúde, como as vitaminas A, B, C e D, que auxiliam no bom funcionamento do cérebro, equilíbrio hormonal e digestão.
Sorvetes com sabores exóticos fizeram sucesso
Gabriel separou 3 sorvetes glúten free e lactose free, com sabores típicos da região, que foram mais consumidos no início deste outono:
- Uvaia: Sorvete produzido com a fruta uvaia, sem conservantes e totalmente artesanal. Com sabor une o leve e cítrico com um azedinho agradável e refrescante;
- Flor de Cambuci: Sorvete glúten free, à base de leite e creme de leite com geleia artesanal de cambuci. Traz um tom cítrico e, ao mesmo, tempo doce;
- Baunilha da Mata Atlântica: Plantada na Bahia, é uma baunilha macia, com notas de caramelo, anis e cravo. O sorvete é glúten free e vem da flor de uma orquídea do gênero Vanilla, sendo que a da Mata Atlântica é da espécie planifolia, que é a mesma da famosa Baunilha de Madagascar-Bourbon.
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Por Felipe Reis – Fala! Anhembi
