Uma das maiores vertentes da literatura, os romances de época sempre estiveram presentes entre os exemplares mais vendidos das livrarias, atraindo a atenção por suas histórias emocionantes representadas em séculos passados.
Além disso, o gênero literário que encanta diversos leitores ao redor do mundo ganhou ainda mais notoriedade após o sucesso estrondoso da série Bridgerton, da Netflix, que aborda, justamente, um romance no século XIX. Pensando nisso, aqui há uma lista com 5 romances de época que você não pode deixar de conhecer!
Romances de época imperdíveis
1. Saga Os Bridgertons, de Julia Quinn
A recente adaptação da Netflix atingiu 82 milhões de espectadores, marco histórico da plataforma como produção mais assistida do catálogo. A série, no entanto, é uma adaptação dos livros escritos por Julia Quinn.
Na obra, acompanhamos a vida dos oito irmãos da família Bridgerton, membros da alta sociedade de Londres do século XIX. Com nomes em ordem alfabética, é impossível não se encantar pelas histórias de Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth enquanto tentam descobrir o amor em uma loucura de amadurecimentos, enrascadas e emoções.
2. Perdida, de Carina Rissi
No romance de estreia de Carina Rissi, conhecemos a história de Sofia, uma jovem independente da cidade grande que está acostumada com as facilidades do mundo moderno. Entretanto, após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia acaba perdida no século dezenove, sem ter a menor ideia de como voltar para casa – ou se ao menos isso será possível.
No meio da confusão, ela é acolhida pela família Clarke, onde conhece o prestativo – e muito charmoso – Ian Clarke, um membro da alta sociedade muito cobiçado e que promete mexer com o coração de Sofia, bagunçando completamente seus planos de voltar para casa. Perdida é um livro para quem adora um bom clichê e um romance para suspirar!
3. Lágrimas de Amor e Café, de Babi A. Sette
Após a morte da mãe e a recente falência da família na Itália, Angelina aceita a proposta de casar-se com um estrangeiro rico para ajudar sua família. Assim, a garota embarca para um novo país, o Brasil, com apenas seus livros como companhia, uma vez que seu príncipe não aparenta ser o mais encantado deles.
Logo, é em uma fazenda de café que Angelina, uma senhora e vítima do marido cruel, conhece Vincenzo, um garoto com sonhos roubados que só quer reestruturar a vida. Em meio a encontros e conversas, uma paixão secreta nasce entre eles, prometendo colocar em risco suas vidas e segurança. Um livro repleto de emoções e reviravoltas que promete encantar os fãs de romances proibidos.
4. Um estranho irresistível, de Lisa Kleypas
Garrett Gibson é a única médica mulher da Inglaterra. Ousada e independente, ela procura aproveitar a vida como deseja – sem se importar com a opinião dos outros. No entanto, sua rotina metódica muda quando ela conhece Ethan Ransom, um misterioso ex-detetive com fama de assassino, que vai muito além da superfície. Por uma única noite, Garrett e Ethan se entregam à atração que nasce entre eles.
Embora prometam esquecer o que aconteceu, eles não conseguem se manter longe um do outro e, sem se dar conta, Garrett é arrastada para a missão mais perigosa da vida de Ethan, recheada de espionagens e traições. O livro é o quarto volume da série Os Ravenels e tem a graciosidade de um romance mesclado com a ação de um suspense londrino.
5. Orgulho e Preconceito, de Jane Austen
A obra mais famosa da autora aborda o romance entre Elizabeth Bennet, uma garota forte e destemida, e o Sr. Darcy, um aristocrata amargo e incrivelmente rico. No livro, diferentes aspectos sociais são retratados com maestria, entre eles ascensão social, julgamentos antecipados e desprezo social.
Com a história, Austen critica a visão invisível das mulheres da sociedade londrina, na tentativa de evidenciar que “ser mulher” vai muito além de maternidade e casamento, fugindo do estereótipo da época e ressaltando a importância da obra. Orgulho e Preconceito é um livro atemporal que todos deveriam ler – independentemente da idade.
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Por Letícia Lopes – Fala! Cásper