Apesar de ser bastante polêmico, 365 Dni é um sucesso internacional. Assim que estreou na Netflix, quase quatro meses depois de seu lançamento nos cinemas poloneses, o longa ganhou tremenda repercussão – tanto por sua trama quanto por seu elenco.
Dessa forma, na trama do filme, Massimo Torricelli (Michele Morrone) é um mafioso muito poderoso na Sicília. No entanto, um ataque inimigo pode por em xeque toda a sua influência. Com isso, perde seu pai na cilada e, agora, deve assumir a liderança dos negócios.
Com os acontecimentos, Massimo fica sem rumo, mas, quando conhece Laura Biel (Anna-Maria Sieklucka), acredita que ela possa solucionar pelo menos alguns de seus problemas. Então, para isso, sequestra a executiva e dá a ela 365 dias para se apaixonar por ele. Por outro lado, se isso não ocorrer, ela será liberta ao final do período.
Por sua trama, 365 foi alvo de diversas críticas. De acordo com especialistas e espectadores, o filme romantizou o abuso sexual e a Síndrome de Estocolmo – estado psicológico em que a vítima desenvolve sentimentos por seu agressor.
Em entrevista recente, a autora do livro que deu base para a produção cinematográfica, Blanka Lipińska, afirmou que a trilogia se assemelha à história de A Bela e a Fera. Sendo assim, entenda por que a escritora comparou sua criação a um clássico da Disney.
365 Dni é igual à obra A Bela e a Fera, de acordo com autora
O filme 365 Dni é um sucesso ao redor do mundo. Com sua fama, a produção resolveu apostar na trilogia e anunciou que haveria uma sequência.
Apesar de a pandemia do novo coronavírus ainda assolar o mundo, acredita-se que as filmagens para a continuação começarão em maio de 2021. Já com relação à data de estreia, espera-se que chegue às telas entre o segundo semestre de 2021 e o primeiro semestre de 2022.
Em entrevista à revista Capricho, a autora do sucesso deu o que falar. Dessa maneira, comparou sua criação ao clássico A Bela e a Fera quando foi questionada sobre Laura sofrer com a Síndrome de Estocolmo.
A Bela, de A Bela e a Fera, sofria disso? Essas duas histórias não são muito diferentes. A minha, porém, é para os adultos que podem dizer o que é bom e o que é ruim na vida, já A Bela e a Fera é um conto de fadas para crianças que ainda não entenderam as regras do mundo. Eu acho que minha heroína não sofre de nenhuma síndrome, porém, para concluir isso, é preciso ler os três livros.
Por mais que Blanka negue a doença em sua personagem, internautas e críticos não concordam com seu posicionamento. Aliás, creditam que a história é questionável e sua visão de mundo é, no mínimo, perigosa.
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Por Isabela Cagliari – Redação Fala!