O ano de 2020, marcado na história do planeta pela pandemia do coronavírus, entra novamente em alerta pelo avanço de outra doença. A gripe aviária é o resultado da ação de um vírus, na variedade Influenza (H5N1), que ataca predominantemente aves, podendo também infectar humanos em contato com tais animais doentes; estando em surto no leste europeu.
Gripe aviária
No início do ano, a China registrava dados correspondentes a uma epidemia da gripe, no entanto, agora, o enfoque está nas regiões do Oeste da Rússia e Cazaquistão, justamente em coordenadas geográficas conhecidas como rotas das aves na migração sazonal (outono) à Europa.
Os sintomas conhecidos pela infecção são semelhantes aos da Covid-19, com comprometimento do sistema respiratório e febre.
Nas últimas semanas, países da União Europeia (UE) colocaram a temática em discussão, reforçando protocolos e procedimentos de segurança ao contato do homem com tais aves. A contaminação é entendida como rara e difícil, contudo, especialistas da área de saúde alertam para uma possível evolução da doença, com elementos patógenos mais rigorosos.
Em relatório da UE, autoridades sanitárias aconselharam “minimizar o risco de transmissão aos humanos. As pessoas são aconselhadas a não tocar em aves mortas sem usar o equipamento de proteção individual adequado”. Em linhas gerais, a gripe aviária é “frequente” em todos os anos, porém, números superiores ao normal despertam preocupação, ainda mais para uma sociedade que ainda luta para conter a Covid-19.
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Por Luiz Henrique Marcolino Cisterna – Fala! Anhembi