Muitas pessoas já ouviram falar no jejum intermitente como alternativa para emagrecer. Mas será que a opção é viável?
De acordo com a Revista da Associação Médica Brasileira, o jejum intermitente é uma modalidade de intervenção nutricional no metabolismo e na sua modulação. Testes com animais têm mostrado valores de glicemia e insulinemia menores, redução no volume de gordura visceral e aumento nos valores de adiponectina plasmática, além de uma maior resistência ao estresse.
Observaram-se resultados positivos também na saúde humana. Indivíduos com obesidade, síndrome metabólica, diabetes mellitus tipo 2 e doenças cardiovasculares podem, por meio da alimentação, reduzir os problemas ou até cessá-los. Os resultados indicaram melhorias no perfil lipídico, redução de respostas inflamatórias e alterações na expressão de genes maléficos. Em objetivo somente de emagrecimento, as opções nutricionais são mais amplas, como restrição calórica.
Particularmente em indivíduos obesos se observou uma melhor adesão ao jejum intermitente em relação às intervenções tradicionais como a restrição calórica citada acima, além da redução no estresse oxidativo. Mas, isso não quer dizer que ele é indicado somente para pessoas que se encontram neste estado.
Quem pode aderir ao jejum intermitente?
Qualquer um pode aderir, desde que tenha uma indicação nutricional adequada. Muitos iniciam fazendo jejuns de apenas 12 horas, aumentam para 14 horas, 16 horas e até 18 horas, às vezes mais. É importante que a individualidade de cada um seja respeitada quando o assunto é saúde.
Por: Izadora Del Bianco (@izadbr)