O desfile da Mangueira, terceiro grupo a se apresentar na Marquês de Sapucaí nesta madrugada (24), trouxe uma releitura de Jesus e gerou debates entre os espectadores.
Através de uma nova biografia em que Jesus Cristo surge como uma mulher negra, representado pela rainha da bateria Evelyn Bastos, o desfile ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter.
Sendo assim, a temática abordada pela Mangueira foi alvo de debate antes mesmo que a apresentação fosse realizada.
Assim, o desfile de Leandro Vieira foi tido como uma blasfêmia e repercutiu, inclusive, na formatação de um abaixo-assinado para que o tema fosse proibido na Sapucaí.
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De acordo com Leandro, em entrevista dada ao O Globo, o enredo não contaria com a figura oficial de Jesus Cristo. Logo, não seria uma ofensa.
O enredo da Mangueira, inclusive, não se utiliza da figura oficial de Jesus Cristo da Igreja, do altar católico.
Leandro Vieira rebate críticas
No entanto, mesmo com essa situação – no mínimo tensa -, a Mangueira conseguiu desfilar normalmente no Rio de Janeiro.
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Entenda a polêmica
A Mangueira levou o enredo A verdade vos fará livre, uma releitura da biografia de Jesus Cristo.
Contudo, a nova apresentação contava com Jesus em uma versão feminina e negra. Além disso, a história do desfile complementava que Cristo era pobre e havia nascido na Vila Miséria, local mais alto do Morro da Mangueira.
Nesse sentido, lideranças religiosas e cristãos encararam o enredo como uma blasfêmia e uma falta de respeito, pedindo para que a temática fosse proibida na Marquês de Sapucaí.
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Por Isabela Cagliari – Redação Fala! Universidades