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4 jogos de tabuleiro que garantem boas horas de diversão

 Em todo o mundo, os jogos de tabuleiro, desde os mais antigos aos mais atuais, exercem uma função de entreter os jogadores e levá-los a tentar conquistar um único objetivo: vencer a partida e derrotar seus adversários.

Muitos desses jogos possuem como pilar a estratégia, outros a sorte e alguns mesclam sorte e estratégia em partidas emocionantes e intensamente disputadas.

Veja, abaixo, uma lista com 4 sugestões de jogos para variados estilos e gostos: 

1 – WAR

 Tendo iniciado sua fabricação em 1972, pela famosa empresa de jogos e brinquedos, Grow, War é como o próprio nome já sugere, um jogo com uma temática de guerra.

Deve ser jogado com, no mínimo, 2 jogadores e, no máximo, 6. Apresenta um tabuleiro com 6 continentes de cores diferentes dispostos de forma plana (similar ao mapa-múndi). Cada continente contém um certo número de territórios que são, antes da largada da partida, distribuídos igualmente entre os participantes e onde podem colocar e reforçar o seu exército para atacar e, quiçá, conquistar os territórios dos oponentes.

Cada jogador recebe um objetivo que varia em derrotar o exército de algum outro jogador, conquistar continentes por inteiro ou uma certa quantidade de territórios. O jogo dispõe de três dados da cor amarela e três dados da cor vermelha, nos quais os da cor amarela devem ser usados pelo jogador que se encontra tentando defender seu território e os de cor vermelha para aquele que está atacando e tentando tomar o território do oponente.

O número de dados que cada participante deve utilizar na jogada depende do número de fichas (que equivalem ao número de exércitos) presentes no território do atacante e no do defensor – se o atacante tem 2 fichas no seu território, ele só poderá atacar com um dado, já que uma ficha serve apenas como demarcação; se tiver 3 fichas, jogará com 2; e se tiver 4 ou mais fichas jogará com todos os dados vermelhos; o defensor se defende usando o número de dados amarelos equivalente ao número de fichas presentes no território cobiçado pelo atacante.

Vale ressaltar que a jogada não poderá ser executada no caso de o atacante possuir um número de fichas menor ou igual ao do defensor. Após o lançamento dos dados, é feita a comparação para concluir o vencedor e quantos exércitos o derrotado perdeu na disputa.

Caso o exército do defensor tenha sido totalmente vencido pelo atacante, este automaticamente ganha o território em questão. Caso contrário, o jogador que tentava ganhá-lo tenta outra investida naquela área ou parte para outra batalha em outro local.

O jogo segue nesse ritmo até um dos jogadores cumprir o seu objetivo e, automaticamente, vencer a partida. War é um tanto quanto imprevisível no tempo estimado de jogo, pois pode acabar em poucos minutos ou levar horas até chegar a um vencedor, sendo assim, emocionante e extremamente disputado.

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Jogo WAR, da Grow. | Foto: Reprodução.

2 – Perfil

 O famoso jogo de adivinhação foi lançado em 1988, também pela Grow, e deve ser jogado com, no mínimo, 3 jogadores e, no máximo, 6. Consiste em, como dito, adivinhar o perfil da carta de um dos participantes da partida (chamado de mediador da rodada).

O tabuleiro dispõe de um mapa com casas circulares entre o ‘início’ e o ‘fim’ e uma sequência semelhante a um teclado numerado de 1 a 16 (os mais atuais são de 1 a 18) que equivalem ao número de dicas para descobrir a quem ou a o quê a carta se refere.

O mediador retira uma carta da pilha com um perfil de algo que varia entre pessoa, lugar, coisa e ano. Ele revela aos demais jogadores a categoria e já começam a disputa para adivinhar o mais rápido possível. O jogador da vez põe uma ficha no número que deseja e a dica que equivale àquele número é lida pelo mediador, todos os participantes a ouvem e o jogador que pediu a dica lança um palpite. A rodada segue até que um dos participantes consiga descobrir o perfil da carta.

A quantidade de casas que o vencedor deve avançar é igual ao número de dicas que ainda não foram lidas. Por exemplo, se, no jogo de 18 dicas, apenas 10 foram reveladas, o jogador que acertou o perfil deve andar, portanto, 8 casas. No caso do mediador, seguindo esse mesmo exemplo, deverá andar 10 casas. Em algumas rodadas, nenhum dos participantes acertará o perfil e o mediador andará todas as casas.

O andamento da partida segue nesse mesmo modelo até que um dos jogadores chegue à casa ‘fim’ e ganhe o jogo. Ele exige sorte e conhecimentos gerais dos participantes e apresenta, também, uma temática educativa.

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Jogo Perfil, também da Grow, edição 5. | Foto: Reprodução.

3 – Cara a Cara

Ao contrário dos dois jogos anteriores, Cara a Cara é bastante indicado ao público infantil por ser uma forma bastante viável de melhorar a capacidade cognitiva. Lançado pela famosa marca de jogos Estrela, só pode ser jogado por 2 jogadores por partida e leva, em média, de 15 a 30 minutos para chegar ao fim. O objetivo dos jogadores é descobrir qual é o nome do personagem do adversário através das características físicas dele.

Antes de iniciar, cada um retira uma carta com o rosto de uma pessoa aleatória que terá que ser adivinhada pelo oponente. Em seguida, é decidido quem começará a jogar primeiro e pergunta ao outro participante se o personagem dele apresenta tal característica (cor dos olhos, cor do cabelo, cor da pele, e outros). Após a resposta, aquele que lançou a pergunta vai eliminando opções de personagens que suas características não condizem com as passadas pelo adversário.

A vez é passada ao oponente que refaz o ciclo até que um dos jogadores chegue a uma resposta certeira de quem é o personagem do seu adversário. Se acertar, vence a partida. Cara a Cara é divertido e, como dito anteriormente, atrativo ao público infantil.

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Jogo Cara a Cara, da marca Estrela. | Foto: Reprodução.

4 – Banco Imobiliário

Um dos jogos de tabuleiro mais famosos do Brasil, Banco Imobiliário foi lançado em 1935, pela Estrela, assim como Cara a Cara. Proporciona aos jogadores uma partida de aprendizagens voltadas ao âmbito financeiro e de investimentos. Contém um tabuleiro com casas normalmente coloridas que fazem referência a algumas ruas e avenidas nacionalmente conhecidas.

Na sua vez, o jogador lança o dado e mexe seu pino até uma casa que pode ser uma rua disponível (à venda), uma rua já comprada por um oponente, “vá para a prisão” ou “Férias”. Caso o jogador pare em uma casa que esteja à venda, cabe a ele a decisão de comprá-la ou não; se ele cair em uma já comprada por outro jogador, terá que pagar um aluguel, ao jogador proprietário, que varia de acordo com o preço pago por ela. Nas duas últimas opções: caso caia na casa “Prisão”, o jogador se encontra preso e não poderá jogar pelas próximas 3 rodadas e, na casa “Férias”, ganha, apenas, um descanso e passa a vez.

As edições consideradas mais “tradicionais” do jogo utilizam cédulas similares ao dinheiro real, enquanto algumas edições mais atuais possuem uma maquininha semelhante a uma máquina de cartão (cada jogador tem o seu cartão de crédito) que substitui o dinheiro físico do jogo.

Nas casas compradas, o dono, quando parar novamente naquela propriedade, pode começar a construir. As construções variam de casa a hotel e são somadas ao aluguel caso outro jogador venha a parar naquela casa específica. Cada participante pode contar com algumas ajudas adicionais, como a hipoteca.

O objetivo de cada participante é se tornar o maior empreendedor e administrador do jogo e levar os outros jogadores à falência, criando um monopólio empresarial. Banco Imobiliário envolve sorte e muito senso de administração, deixando o jogo divertido para todos os participantes.

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Jogo Banco Imobiliário, da Estrela. | Foto: Reprodução.

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Por Raul Holanda – Fala! UFPE

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