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Vôlei feminino: desempenho da seleção brasileira nas Olimpíadas

A vitoriosa trajetória do vôlei feminino mostra a importância da representatividade feminina no esporte

Com um caminho truculento até a final, as meninas do vôlei conseguem voltar para casa com a única medalha olímpica do esporte, sendo que tanto o vôlei masculino quanto o vôlei de praia foram desclassificados nas quartas de final.

O desempenho da seleção feminina de vôlei trouxe um sentimento de recomeço, após a perda nas quartas de finais na Rio 2016, conquistar o pódio em uma olimpíada tão difícil como essa, com uma pandemia que atrasou muitos treinos e preparações, mostra o poder e o esforço das jogadoras de vôlei brasileiras.

Vôlei feminino
Relembre o desempenho da seleção brasileira de vôlei nas Olimpíadas. | Foto: Reuters/Pilar Olivares.

Trajetória do vôlei feminino brasileiro nas Olimpíadas

Momentos de tensão com a torção do tornozelo da levantadora Macris, uma das jogadoras mais fortes e experientes da nossa seleção, e a suspensão da jogadora Tandara antes da semifinal, por suspeita de uso de substância proibida, abalaram um pouco o desempenho das jogadoras, mas, mesmo assim, elas tiveram uma performance espetacular contra a Coreia do Sul, por 3 sets a 0.

Mantendo-se invictas durante todas as temporadas, com jogos equilibrados e com muito domínio brasileiro, as meninas se classificaram para a final da competição, tendo como adversário os Estados Unidos.

O jogo final foi complicado para as brasileiras, mesmo lutando até o final e mantendo sets balanceados, as estadunidenses ainda assim performaram melhor naquela noite. Com uma defesa quase perfeita e um bloqueio semelhante a uma muralha, as norte-americanas conquistaram o ouro.

A medalha de prata se dá ao companheirismo das jogadoras e à ótima estratégia do técnico José Roberto Guimarães, além de mostrar grandes destaques, como a líbero Camila Brait, que fez defesas inacreditáveis, a jogadora Fe Garay, que teve quase 48% de aproveitamento como atacante, a jogadora Rosamaria, que foi peça fundamental durante os jogos para converter pontos, a Carol Gattaz, de 40 anos que se consagrou sendo a atleta brasileira mais velha a conquistar uma medalha olímpica, além de ser considerada uma das melhores centrais das Olimpíadas.

Essa conquista nos mostra a perseverança dos atletas brasileiros e a importância do incentivo ao esporte. Que a popularidade dessas Olimpíadas traga benefícios para os nossos atletas que se esforçam tanto pelo Brasil – principalmente as jogadoras do vôlei feminino brasileiro.

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Por Carolina Helena – Fala! Universidade Metodista de São Paulo

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